sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Frases de Padre Alfonso Pastore sobre o ECC

• “O ECC em sua primeira etapa tem a missão de procurar os casais abandonados, amá-los, posicioná-los, dar-lhes uma visão de sua razão de ser como célula vital da humanidade, abrir-lhes um caminho de comunhão fraterna na comunidade paroquial e possibilitar-lhes a corresponsabilidade no serviço e nas estruturas de trabalho.”
• “O Espírito do ECC é a simplicidade, a doação, a oração, a pobreza, a humildade. Este é o caminho de Cristo, de São Francisco. Este é o caminho que liberta o coração e possibilita a fraternidade, que é o sinal do Reino do Pai.”
• “O ECC é paroquial. Esta é a sua característica vital. Quem tira esta característica, arranca-lhe a alma.”
• “A missão do ECC é atingir todos os casais residentes dentro dos limites paroquiais. Intelectuais, analfabetos, carentes, proprietários, pobres e ricos. Todos juntos, participando do mesmo Encontro. Esta é a missão do ECC; esta é a sua característica; este é o sinal de que é Igreja.”
• “O grande apelo, a grande dimensão do ECC é criar a convivência fraterna nas paróquias. Esta deve ser a tônica da luta em todos os anos.”
• “A Espiritualidade é a tônica do Encontro de Casais com Cristo. O ECC busca dar sua contribuição para que as famílias vivam melhor seu casamento, auxiliando-as no relacionamento marido e mulher e no relacionamento com seus filhos.”
• “O casal participa do ECC não apenas para servir nos outros encontros, mas para viver uma vida familiar cristã, assumir tarefas na Comunidade, integrando-se totalmente na Pastoral Paroquial, principalmente na Pastoral Familiar da Paróquia, e ser um instrumento de Deus na Sociedade.”
• “O ECC é um serviço à família, feito por casais para casais.”
• “Lembremos que o ECC é um serviço à pastoral paroquial e como tal deve estar inserido na vida da paróquia e assumir a problemática da paróquia.”
O ECC é realizado em nível paroquial e tem orientação Nacional, Regional e Arquidiocesana.”
• “O ECC, com sua participação, está contribuindo para que as famílias se tranformem em ‘Igrejas Domésticas’, em formadoras de pessoas, educadoras na fé e promotoras do desenvolvimento, tendo um lugar insubstituível no anúncio e vivência do Evangelho, construindo o Reino de Deus, aqui e agora.”

Fonte:http://www.ecc.conselhonacional.com

Boletim do ECC Dezembro 2014





quarta-feira, 22 de outubro de 2014

OUTUBRO FELIZ

 A nossa comunidade católica vivenciou vários momentos de alegria e demonstração de fé, motivada pelas festividades religiosas que aconteceram no decorrer do mês de outubro deste ano.
Tamanha foi a felicidade de podermos participar da festa de Nossa senhora Aparecida, dos 100 anos do movimento Schoenstatt no Santuário da Mãe e Rainha e, é claro, da festa do nosso padroeiro São Lucas.
Todos nós que participamos desses alegres eventos, tivemos a feliz oportunidade de nos alimentar, principalmente, com as lições oferecidas através de belíssimas e importantes mensagens de fé e de amor extraídas do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos foram passadas por meio de homilias sabiamente comentadas pelos diversos sacerdotes que presidiram as santas missas celebradas durante essas abençoadas festividades religiosas, acontecidas em nossa comunidade.
Além disso, ressaltamos as realizações das respectivas procissões que percorreram as principais ruas do nosso bairro e, responsáveis diretas pela demonstração de fé, amor e respeito aos nossos santos padroeiros.
Com efeito, tudo isso faz de cada um de nós, verdadeiros católicos, testemunha eficaz da fé cristã que nos alimenta em nosso dia a dia, dando-nos a certeza de que nunca nos afastaremos das nossas fiéis tradições, ou seja: onde estiver Jesus Cristo, Maria Santíssima e os santos de Deus, lá estaremos nós a louvar e a cantar as graças contidas em nossos corações renovados e confirmados em nossa fé católica.
Também nesse mês de outubro (dia 20), tivemos a fé renovada, ao participarmos de mais uma caminhada do SIM À VIDA, organizada pela nossa Arquidiocese de Olinda e Recife, no bairro d Boa Viagem, que reuniu milhares de fiéis católicos convictos da importância de se preservar a vida de todas as formas e, principalmente, a vida humana; confirmado no pronunciamento de abertura da caminhada, proferido pelo nosso querido arcebispo D. Fernando Saburido que nos conscientizou, ainda mais, do valor e do amor à vida, lembrando-nos, inclusive, que a vida pertence a Deus e, portanto, a nenhum ser humano cabe a “tarefa” de, por motivo algum, ceifar a vida, especialmente a vida humana.
D. Fernando acrescentou ainda no seu pronunciamento, a recomendação dirigida a todas as pessoas e, principalmente, aos governantes, chamando a atenção de todos para o bem estar e para os direitos das crianças, dos jovens, dos adultos e dos idosos, para que assim se possa garantir a assistência e a  preservação da vida humana.

Parabéns d. Fernando! Pela sua firmeza, coragem e sabedoria colocadas à disposição da defesa da vida.  


Vejam: Fotos eventos outubro

FELIZ NATAL... JÁ?



Caríssimos irmãos e irmãs ECECEANOS,
É possível que vocês ao ler o título deste artigo: FELIZ NATAL, tenham sentido a sensação de perguntar: FELIZ NATAL... JÁ?
Na verdade, já seria tempo de pensarmos num FELIZ NATAL para todos; porém, estamos chamando a atenção de todos e ao mesmo tempo lembrando que o GAEC – Grupo de Assistência e Evangelização Cristã, que funciona de Capela Jesus Mestre, trabalha com amor no sentido de oferecer a 170 famílias carentes da nossa comunidade, durante todo ano (há 16 anos), assistência material e espiritual à essas famílias cadastradas e acompanhadas pelo nosso GRUPO.
Com efeito, para que possamos oferecer à essas pessoas um FELIZ NATAL, já estamos nos movimentando para conseguirmos doar 170 CESTAS BÁSICAS no próximo mês de dezembro, conforme realizamos nos anos anteriores.
Para conseguirmos continuar atingindo essa meta, idealizada e mantida por GRAÇAS e MARIA JOSÉ (nossas saudosas esposas), precisamos da ajuda e da participação da FAMÍLIA ECECEANA em forma de doação de gêneros alimentícios não perecíveis, que já poderão ser encaminhados ao nosso GRUPO, com certa brevidade, a fim de que possamos nos organizar com relação à espécies e quantitativo das respectivas doações.
Se você pode e quer participar de um FELIZ NATAL... JÁ,  favor entrar em contato conosco.
Murilo e Luiz
Pela coordenação do GAEC
FONES: 3429 3072 – 8599 3072 – 3439 3769



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Boletim outubro 2014





O desafio de se viver em família

O desafio de se viver em família
Carta de João Paulo II às famílias
A família é realmente uma comunidade de pessoas, para quem o modo próprio de existirem e viverem juntas é a comunhão: comunhão de pessoas. Também aqui, sempre ressalvando a absoluta transcendência do Criador relativamente à criatura, emerge a referência exemplar ao «Nós» divino. Somente as pessoas são capazes de viver «em comunhão». A família tem início na comunhão conjugal, que o Concílio Vaticano II classifica como «aliança», na qual o homem e a mulher «mutuamente se dão e recebem um ao outro» (11).
(…)
Na família assim constituída, manifesta-se uma nova unidade, na qual encontra pleno cumprimento a relação «de comunhão» dos pais. A experiência ensina que esse cumprimento representa, no entanto, uma tarefa e um desafio. A tarefa empenha os cônjuges, na atuação da sua aliança originária.
Os filhos, por eles gerados, deveriam — está aqui o desafio — consolidar tal aliança, enriquecendo e arraigando a comunhão conjugal do pai e da mãe. Quando tal não sucede, há que perguntar-se se o egoísmo, que, por causa da inclinação humana para o mal, se esconde inclusive no amor do homem e da mulher, não seja mais forte do que este amor. É preciso que os esposos estejam bem cientes disso.
É necessário que, desde o princípio, eles tenham os corações e os pensamentos voltados para aquele Deus, «do Qual toda a paternidade toma o nome», a fim de que a sua paternidade e maternidade tirem daquela fonte a força de se renovarem continuamente no amor.
Paternidade e maternidade representam em si mesmas uma particular confirmação do amor, cuja extensão e profundidade original permitem descobrir. Isso, porém, não acontece automaticamente. É, antes, um dever confiado a ambos: ao marido e à esposa. Nas suas vidas, a paternidade e a maternidade constituem uma «novidade» e uma riqueza tão sublime que apenas «de joelhos» é possível abeirar-se delas.
A experiência ensina que o amor humano, por sua natureza orientado para a paternidade e a maternidade, é às vezes afetado por uma profunda crise, que o deixa seriamente ameaçado. Há que tomar em consideração, nesses casos, o recurso aos serviços oferecidos pelos consultórios matrimoniais e familiares, mediante os quais é possível valer-se, entre outras coisas, da ajuda de psicólogos e psicoterapeutas especificamente preparados. Não se pode esquecer, todavia, que continuam sempre válidas as palavras do Apóstolo: «Dobro os joelhos diante do Pai, do Qual toda a paternidade, nos Céus como na Terra, toma o nome». O matrimônio, o matrimônio sacramento, é uma aliança de pessoas no amor.
E o amor pode ser aprofundado e guardado apenas pelo Amor, aquele Amor que é «derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi concedido» (Rom 5, 5). A oração no Ano da Família não deveria concentrar-se sobre o ponto crucial e decisivo da passagem do amor conjugal à geração e, por isso, à paternidade e maternidade? Não é precisamente então que se torna indispensável a «efusão da graça do Espírito Santo», invocada na celebração litúrgica do sacramento do matrimônio?
O Apóstolo, dobrando os joelhos diante do Pai, implora-Lhe que «vos conceda (…) que sejais poderosamente fortalecidos pelo seu Espírito quanto ao crescimento do homem interior » (Ef 3, 16). Esta «força do homem interior» é necessária na vida familiar, especialmente nos seus momentos críticos, ou seja, quando o amor, que no rito litúrgico do consentimento conjugal foi expresso pelas palavras: «Prometo ser-te fiel, (…) por toda a nossa vida», é chamado a superar um difícil exame.
(Trecho da Carta de João Paulo II às famílias – 1994)
João Paulo II
Fonte: www.vatican.va

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Boletim ECC Setembro 2014



 Está chegando a hora!

No dia 19 de outubro todos juntos para dizer Sim à Vida. A caminhada será realizada na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Concentração em frente ao Castelinho a partir das 8h.
As camisas já estão sendo vendidas nas paróquias pelos membros da Pastoral Familiar ao preço de R$ 20,00. Garanta já a sua! 
Paróquia São Lucas: Luiz Henrique e Ivone (81) 96720233

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Reconcilie-se com os outros

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Examinando o seu interior talvez você tenha descoberto pessoas com quem você se desentendeu gravemente e que guarde delas mágoa e ressentimento. Isto faz mal a você.
É preciso reconciliar-se com essas pessoas para que você tenha paz. Esta reconciliação não é um ato sentimental, mas uma decisão que você precisa tomar. Assim você tirará todo sentimento de culpa que possa haver em você.
É claro que você não é obrigado a conviver com pessoas que não o compreendam, mas não podemos excluir alguém de ser amado. Somos todos filhos do mesmo Pai; logo, somos irmãos; isto é uma realidade. Então, mesmo as pessoas que não gostamos, as que não gostam de nós, ou até os que nos prejudicaram, são nossos irmãos e filhos de Deus.
Não pode haver para você “pessoas descartáveis”, a quem você despreza ou menospreza. Não pode haver “gente importante” ou menos importante. A marca registrada que Deus pôs em cada um é a mesma: um filho amado.
Você não poderá estar bem com Deus se não aceitar os seus filhos. Nenhum pai gosta de ver um filho desprezar outro. É por isso que terminantemente, Jesus proíbe-nos, de julgar. “Não julgueis para que não sejais julgado. Porque do mesmo modo que julgardes, também será vós julgados e com a mesma medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos” (Mt 7,1-2).
Se você quer viver em paz consigo e com Deus, então não julgue e não condene o outro; senão, a justiça de Deus cobrará a pena de cada um dos seus pecados.
Cada pessoa humana está sujeita a fraquezas e tem o direito de enganar-se, de decepcionar você, de estar cansada, irritada ou confusa em certas ocasiões, etc. Da mesma forma tem o direito de pensar diferente de você, de sofrer conflitos interiores e tudo mais. Também as pessoas de seu convívio são assim: pais, irmãos, esposa, filhos, colegas. Eles podem nos decepcionar, fracassar, etc., e você deve estar preparado para entender isto e ajudá-los.
Não reaja com críticas, queixas ou lamúrias infantis nestas horas, mas, seja maduro e caridoso, e ajude ao outro em sua angústia.
Fala-se muito hoje em “relações humanas”, mas isto nada mais é do que viver como verdadeiros irmãos. Algumas coisas são importantes de serem lembradas.
Ninguém dá o que não recebeu e que não tem. Se o comportamento de alguém não agrada você, pergunte a você mesmo por que esta pessoa é assim. Se você analisar bem verá que nela há alguma carência de formação, de amor… que talvez não haja em você. Então, como cristão, não a condene, mas a compreenda com paciência.
Às vezes uma pessoa é azeda ou mal-humorada perto de você, não porque está perto de você, mas porque ela é assim com todos. No fundo elas carregam uma dor intensa que não tem nada a ver com você. Então, olhe-a com benevolência e tente ajudá-la ao invés de sair dali falando mal dela. Ela também é irmã sua.cpa_a_luta
Diante de uma pessoa amarga que irrita você, faça esta pergunta: Se eu tivesse estado na mesma situação desta pessoa e tivesse recebido o mesmo que ela recebeu, será que eu seria melhor que ela? Alguns psicólogos dizem que os defeitos que mais nos desagradam nos outros são exatamente os mesmos nossos. Isto pode ajudá-lo a mudar o seu interior.
As pessoas nos respondem da mesma forma que nós as tratamos. Se você lhes dá afeto e carinho, recebe o mesmo de volta. Então, mate o mau humor do seu colega com um sorriso e uma palavra amiga. Plante amor onde não há amor, e você colherá amor.
O cristão jamais paga o mal com o mal, mas com o bem. Esta foi uma máxima que Jesus deixou:
“Não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferecei-lhe também a outra (…). Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem e maltratam.” (Mt 5,39-44).
Lembre-se, sempre, o cristão nunca paga o mal com o mal. Se Jesus manda-nos viver assim, então, este é o caminho da vitória e da paz. Ou será que você duvida do Mestre? Pode estar certo de que a sua vida será transformada a partir do momento em que você passar a se preocupar com o bem estar dos outros. Isto fará o seu ego inchado, sensível e doloroso, começar a se esvaziar, quebrando a venenosa autopiedade que faz você sofrer. Você experimentará a verdadeira e autêntica felicidade que nunca passa.
Com esta nova ótica de vida deixamos de imitar os outros ou de tentar impressioná-los, e também de competir com o outro. Você será autêntico como Deus quer, e feliz.
Nós mesmos colocamos um fardo pesado em nossos ombros: necessidade de reconhecimento, de elogios, de destaque, de louvor ou aprovação dos outros, etc. É a nossa soberba, orgulho, vaidade… ou o que mais você quiser chamar.
Prof. Felipe Aquino
Retirado do livro “A luta contra a depressão”

domingo, 25 de maio de 2014

COMUNIDADE SANTÍSSIMA TRINDADE COMEMORA 10º ANIVERSÁRIO

(Veja a cobertura fotográfica na galeria de fotos deste Blog).

Com a graça de Deus, a Comunidade Santíssima Trindade, em Chã da Mangabeira, na Tabajara e, pertencente à Paróquia de nossa Senhora da Conceição (Cidade Tabajara), comemorou o seu 10º aniversário de existência, no último dia 22 de maio de 2014. Naquela ocasião, foi celebrada na belíssima capela daquela comunidade uma missa em ação de graça pelo acontecimento, cuja celebração foi presidida pelo nosso querido arcebispo dom Fernando Saburido, tendo como co-celebrantes: Pe.  Anistaine, Pe. Manoel e o Pe. Hélio. Durante a sua homilia, dom Fernando parabenizou a comunidade pela demonstração de luta, dedicação e, sobretudo, zelo praticados em prol do erguimento e desenvolvimento daquela comunidade cristã, bem como pela construção da capela que abriga os fiéis daquele local por ocasião das celebrações das santas missas; dom Fernando ressaltou, também, a importância da continuidade de toda essa dedicação e luta para que a comunidade cresça cada vez mais no caminho da fé e da evangelização do povo de Deus.

Quem esteve presente naquela noite, por ocasião da santa missa, pode deslumbrar a verdadeira felicidade estampada nos rostos dos fiéis daquela comunidade; tamanha era emoção de todos que, em vários momentos, observou-se a existência lágrimas incontidas nos olhos de várias pessoas que, certamente, não se contiveram com a grande alegria daquele momento.

Segundo nossas fontes informativas, a história daquela comunidade é composta de muitos momentos alegres e festivos no decorrer desses dez anos de existência; todavia não se pode negar nem se esquecer as vezes em que a tristeza,  as dificuldades e, é claro, o quase desânimo se apresentaram no decorrer desta longa caminhada; mesmo assim , com muita fé na SANTÍSSIMA TRINDADE, nuca houve sequer o pensamento da desistência. A liderança daquela comunidade constituída, entre outras pessoas, pelo casal Roberto e Geni e padre Manoel sempre esteve desempenhando o papel de animador e o exemplo de luta, demonstrando assim para todos e o que todos já sabem: nada se constrói com facilidade nem esmorecimento, mas, sim, com força, persistência, amor e muito trabalho. O resultado de tudo isso ai está: Uma capela construída, uma comunidade evangelizada e evangelizando, certamente que por muitos e muitos dez anos que virão daqui para frente, respaldado na bênção e na vontade de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

A família ECECEANA das Paróquias São Lucas e Nossa Senhora da Conceição, participa desta felicidade cristã, com um verdadeiro voto de parabéns e o mais ardente desejo de que a paz, a perseverança e, o amor de Cristo sejam sempre uma constante naquela belíssima e fiel comunidade; que o seu exemplo seja para todos nós uma verdadeira demonstração de fé e de coragem.


PARABÉNS!

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O desafio de se viver em família

O desafio de se viver em família

Carta de João Paulo II às famílias
A família é realmente uma comunidade de pessoas, para quem o modo próprio de existirem e viverem juntas é a comunhão: comunhão de pessoas. Também aqui, sempre ressalvando a absoluta transcendência do Criador relativamente à criatura, emerge a referência exemplar ao «Nós» divino. Somente as pessoas são capazes de viver «em comunhão». A família tem início na comunhão conjugal, que o Concílio Vaticano II classifica como «aliança», na qual o homem e a mulher «mutuamente se dão e recebem um ao outro» (11).
(…)
Na família assim constituída, manifesta-se uma nova unidade, na qual encontra pleno cumprimento a relação «de comunhão» dos pais. A experiência ensina que esse cumprimento representa, no entanto, uma tarefa e um desafio. A tarefa empenha os cônjuges, na atuação da sua aliança originária.
Os filhos, por eles gerados, deveriam — está aqui o desafio — consolidar tal aliança, enriquecendo e arraigando a comunhão conjugal do pai e da mãe. Quando tal não sucede, há que perguntar-se se o egoísmo, que, por causa da inclinação humana para o mal, se esconde inclusive no amor do homem e da mulher, não seja mais forte do que este amor. É preciso que os esposos estejam bem cientes disso.
É necessário que, desde o princípio, eles tenham os corações e os pensamentos voltados para aquele Deus, «do Qual toda a paternidade toma o nome», a fim de que a sua paternidade e maternidade tirem daquela fonte a força de se renovarem continuamente no amor.
Paternidade e maternidade representam em si mesmas uma particular confirmação do amor, cuja extensão e profundidade original permitem descobrir. Isso, porém, não acontece automaticamente. É, antes, um dever confiado a ambos: ao marido e à esposa. Nas suas vidas, a paternidade e a maternidade constituem uma «novidade» e uma riqueza tão sublime que apenas «de joelhos» é possível abeirar-se delas.
A experiência ensina que o amor humano, por sua natureza orientado para a paternidade e a maternidade, é às vezes afetado por uma profunda crise, que o deixa seriamente ameaçado. Há que tomar em consideração, nesses casos, o recurso aos serviços oferecidos pelos consultórios matrimoniais e familiares, mediante os quais é possível valer-se, entre outras coisas, da ajuda de psicólogos e psicoterapeutas especificamente preparados. Não se pode esquecer, todavia, que continuam sempre válidas as palavras do Apóstolo: «Dobro os joelhos diante do Pai, do Qual toda a paternidade, nos Céus como na Terra, toma o nome». O matrimônio, o matrimônio sacramento, é uma aliança de pessoas no amor.
E o amor pode ser aprofundado e guardado apenas pelo Amor, aquele Amor que é «derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi concedido» (Rom 5, 5). A oração no Ano da Família não deveria concentrar-se sobre o ponto crucial e decisivo da passagem do amor conjugal à geração e, por isso, à paternidade e maternidade? Não é precisamente então que se torna indispensável a «efusão da graça do Espírito Santo», invocada na celebração litúrgica do sacramento do matrimônio?
O Apóstolo, dobrando os joelhos diante do Pai, implora-Lhe que «vos conceda (…) que sejais poderosamente fortalecidos pelo seu Espírito quanto ao crescimento do homem interior » (Ef 3, 16). Esta «força do homem interior» é necessária na vida familiar, especialmente nos seus momentos críticos, ou seja, quando o amor, que no rito litúrgico do consentimento conjugal foi expresso pelas palavras: «Prometo ser-te fiel, (…) por toda a nossa vida», é chamado a superar um difícil exame.
(Trecho da Carta de João Paulo II às famílias – 1994)
João Paulo II
Fonte: www.vatican.va

quinta-feira, 20 de março de 2014

A Família – pupila de seus olhos

Pe. Irineu Trevisan

Nos Evangelhos, aparece com evidência o apreço que Jesus dispensou para com a família. Amou-a como a pupila dos seus olhos. Pois, nela, na Família de Nazaré, passou trinta anos, a fim de torná-la com Maria, sua Mãe querida e José, homem justo, o modelo de todas as famílias, ou seja, a mais bela comunidade de amor, de paz e de alegria.
Ademais, seu primeiro milagre foi em favor de uma família, revelando-se o Messias, o Filho do Altíssimo, o Redentor do Mundo.A família de Betânia, cujos filhos eram Marta, Maria e Lázaro, foi alvo de sua amizade, predileção e carinho especiais. E, finalmente, elevou o matrimônio à sacramento, tornando-o fonte de graças especiais, comunidadezinha sagrada, divina, intocável. Pois, em realidade a família se constitui a célula-mãe da sociedade civil e da Igreja, o Reino de Cristo na terra.
Com razão, pois, João Paulo II, em sua visita ao Brasil, convidava os bispos a darem prioridade à Pastoral Familiar. Assim ele falou no Brasil: “Por isto mesmo, abrindo a conferência de Puebla, eu quis recomendar a Pastoral Familiar como importante prioridade em todos os vossos Países. O Documento de Puebla consagrou um importante capítulo à Família: Deus queira que a atenção a outros temas e afirmações, sem dúvida importantes, mas não exclusivos, desse documento não signifique, por um erro do qual teríamos motivo de arrependimento no futuro, uma atenção menor à Pastoral Familiar”. (Hom. `a Família, RJ., 01.07.1980).

“O futuro da humanidade passa pela família” (FC.n) proclamava o mesmo Papa. Pois, a civilização do amor – marca por excelência do terceiro milênio – deve ser construída sobre a base insubstituível do lar.
Estas verdades estavam gravadas profundas nos coração do Sr. João. Certa vez, ele me confidenciou as duas razões que o moveram a se empenhar, através da Campanha da Mãe Peregrina, de corpo e alma, em favor da família: primeiro porque sentiu os dramas e sofrimentos dolorosos a infernizarem a vida das famílias, por isto desejou socorrê-las. Em segundo lugar, as graças lindas e abundantes que a Mãe Peregrina operava dentro dos lares que A recebiam.
Urgia, pois, que a Mãe de Deus continuasse a visitar as famílias e peregrinar por elas, operando o que nas Bodas de Caná, na casa de Isabel e em seu próprio Lar de Nazaré.

domingo, 16 de março de 2014

Exame de Consciência para um Boa Confissão

Fonte: http://blog.cancaonova.com/

Oração para antes da Confissão:
 
“Senhor, iluminai-me para me observar como Vós me observas, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efetivamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.”


Como se Confessar:
“Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados específicos cometeu, e, com a maior exatidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é obrigado a confessar os pecados mortais, visto que, pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e atos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida. Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na direção do Céu.”

Condições necessárias para um pecado ser mortal:

Matéria séria
Reflexão suficiente
Pleno consentimento da vontade


Considerações preliminares:

Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou conscientemente disfarcei ou escondi um tal pecado?

Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma confissão.
Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não examinando a minha consciência com o devido cuidado?
Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me impôs?
Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)?


Primeiro Mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas. Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).
Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?
Tomei parte num ato de culto não católico?
Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico?

Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anti-católica?
Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, tábua Ouija, etc.)?
Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
Recomendo-me a Deus diariamente?
Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
Abusei os Sacramentos de alguma maneira?
Recebi-os com irreverência?
Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?

Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?
Desesperei da misericórdia de Deus?
Detestei a Deus?
Dei demasiada importância a alguma criatura, atividade, objeto ou opinião?



Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.
Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?
Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?

Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?
Quebrei uma promessa feita a Deus?
 

Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Festas e domingos.
Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?

Estive distraído propositadamente durante a Missa?
Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?
 

Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.
Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?

Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?
Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?
Tive menos reverência para com pessoas de idade?
Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?

Sobre os meus filhos:
Descuidei as suas necessidades materiais?
Não tratei de os fazer batizar cedo? *(Veja-se em baixo.)
Descuidei a sua educação religiosa correta?
Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?
Deixei de vigiar as companhias com quem andam?
Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
Dei-lhes mau exemplo?

Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?
Escandalizei-os ao dizer obscenidades na sua frente?
Permiti-lhes que usassem roupa imodesta? Comprei tais roupas para eles?
Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?

* As crianças devem ser batizadas o mais cedo possível. Santo Afonso, seguindo a opinião geral da época, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935

Quinto Mandamento: Não matarás.
Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
Alimentei ódio para com alguém?
Oprimi alguém?
Desejei vingar-me?

Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
Discuti ou lutei com alguém?
Desejei mal a alguém?
Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?

Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?
Regozijei-me com a desgraça alheia?
Tive ciúmes ou inveja de alguém?
Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?
Mutilei o meu corpo desnecessariamente de alguma maneira?

Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?
Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?
Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?

Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?
 

Sexto e Nono Mandamentos: Não pecar contra a castidade. Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.
Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
Pratiquei o controle de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?

Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?

Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
Pratiquei a troca prolongada de carícias?
Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?

Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?
Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?
Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?

Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
Ouvi tais histórias de boa vontade?
Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?
Estive com companhias indecentes?

Consenti em olhares impuros?
Deixei de controlar a minha imaginação?
Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?
Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?
Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?

Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.

Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.
Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
Danifiquei a propriedade dos outros?
Deixei estragar, por negligência, a propriedade dos outros?

Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens dos outros?
Fiz batota ou defraudei alguém?
Joguei em excesso?
Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
Deixei de restituir alguma coisa emprestada?

Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embuste ou fraude? (Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).
Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?

Invejei os bens de alguém?
Tenho sido avarento?
Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?


Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.
Menti a respeito de alguém (calúnia)?
As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?
Revelei os pecados de outra pessoa?

Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
Jurei falso ou assinei documentos falsos?
Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?
Lisonjeei outras pessoas?


As obras de Misericórdia espirituais e corporais
Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as circunstâncias mo pediam?

As sete obras de Misericórdia espirituais
Dei bom conselho aos que estavam em pecado?
Ensinei os irmãos menos instruidos?
Aconselhei os que duvidam?
Consolei os tristes?
Suportei com paciência as fraquezas do meu próximo?
Perdoei as injúrias por amor de Deus?

Rogei e a Deus pelos vivos e pelos defuntos?
As sete obras de Misericórdia corporais
Dei de comer a quem tinha fome?
Dei de beber a quem tinha sede?
Vesti os nus?
Visitei e procurei resgatar os cativos do pecado? Deu assistência a eles?

Dei pousada aos peregrinos?
Visitei os doentes?
Enterrei os mortos?
Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que … assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem obras está morta (Tiago 2: 26).


Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem
Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem?
Alguma vez cooperei nos pecados de outrem:
Aconselhando?
Mandando?
Consentindo?
Provocando?
Lisonjeando?
Ocultando?
Compartilhando?
Silenciando?
Defendendo o mal feito?


Os quatro pecados que bradam aos Céus
Homicídio voluntário.
O pecado de sodomia ou lesbianismo.
Opressão dos pobres.
Não pagar o salário justo a quem trabalha.
 

Os Mandamentos da Igreja
Ouvi Missa nos Domingos e Festas de guarda?

Cumpri o jejum e a abstinência nos dias prescritos, e guardei o jejum eucarístico?
Confessei-me pelo menos uma vez no ano?
Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez por ano?
Contribui, na medida do possível, para as despesas do culto?
As cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de Maria
Blasfemei contra a Imaculada Conceição?
Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?

Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora?
Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens?
Tentei publicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada?
Ultrajei-a diretamente nas Suas santas imagens?


Finalmente:
Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave).
O exame dos pecados veniais de Santo António Maria Claret
A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmement evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:

O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo;
O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente;
O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária;
O pecado de manter um afeto desregrado por alguém;
O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito;
O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distrações e outras irreverências, e sem preparação séria;

Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós;
O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza;
O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direção da obediência;
Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos aconselhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora frouxas.

Oração para uma boa confissão:
Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato para conVosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém

Nota final
Lembre-se de confessar os seus pecados com arrependimento sobrenatural, tendo uma resolução firme de não tornar a pecar e de evitar situações que levem ao pecado. Peça ao seu confessor que o ajude a superar alguma dificuldade que tenha em fazer uma boa confissão. Cumpra prontamente a sua penitência.

Ato de Contrição
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém.