quinta-feira, 20 de março de 2014

A Família – pupila de seus olhos

Pe. Irineu Trevisan

Nos Evangelhos, aparece com evidência o apreço que Jesus dispensou para com a família. Amou-a como a pupila dos seus olhos. Pois, nela, na Família de Nazaré, passou trinta anos, a fim de torná-la com Maria, sua Mãe querida e José, homem justo, o modelo de todas as famílias, ou seja, a mais bela comunidade de amor, de paz e de alegria.
Ademais, seu primeiro milagre foi em favor de uma família, revelando-se o Messias, o Filho do Altíssimo, o Redentor do Mundo.A família de Betânia, cujos filhos eram Marta, Maria e Lázaro, foi alvo de sua amizade, predileção e carinho especiais. E, finalmente, elevou o matrimônio à sacramento, tornando-o fonte de graças especiais, comunidadezinha sagrada, divina, intocável. Pois, em realidade a família se constitui a célula-mãe da sociedade civil e da Igreja, o Reino de Cristo na terra.
Com razão, pois, João Paulo II, em sua visita ao Brasil, convidava os bispos a darem prioridade à Pastoral Familiar. Assim ele falou no Brasil: “Por isto mesmo, abrindo a conferência de Puebla, eu quis recomendar a Pastoral Familiar como importante prioridade em todos os vossos Países. O Documento de Puebla consagrou um importante capítulo à Família: Deus queira que a atenção a outros temas e afirmações, sem dúvida importantes, mas não exclusivos, desse documento não signifique, por um erro do qual teríamos motivo de arrependimento no futuro, uma atenção menor à Pastoral Familiar”. (Hom. `a Família, RJ., 01.07.1980).

“O futuro da humanidade passa pela família” (FC.n) proclamava o mesmo Papa. Pois, a civilização do amor – marca por excelência do terceiro milênio – deve ser construída sobre a base insubstituível do lar.
Estas verdades estavam gravadas profundas nos coração do Sr. João. Certa vez, ele me confidenciou as duas razões que o moveram a se empenhar, através da Campanha da Mãe Peregrina, de corpo e alma, em favor da família: primeiro porque sentiu os dramas e sofrimentos dolorosos a infernizarem a vida das famílias, por isto desejou socorrê-las. Em segundo lugar, as graças lindas e abundantes que a Mãe Peregrina operava dentro dos lares que A recebiam.
Urgia, pois, que a Mãe de Deus continuasse a visitar as famílias e peregrinar por elas, operando o que nas Bodas de Caná, na casa de Isabel e em seu próprio Lar de Nazaré.

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