terça-feira, 27 de novembro de 2012

Um Advento a mais ou uma nova oportunidade?



“Levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima” (Lc. 21,28)

1º Dom. Advento

Com a liturgia deste domingo inicia-se o “tempo do Advento” e um novo “ano litúrgico” (Ano C – centrado no evangelista Lucas). Mais uma vez nos disponibilizamos, através da oração e da vivência litúrgica, a viver mais intensamente o Tempo do Advento e alargar nossas vidas para nele caber o mistério do Natal.

Advento nos revela a presença da eternidade no coração do tempo. O Eterno continua vindo, pelos caminhos mais imprevisíveis, iluminando a dura rotina e a sequência do cotidiano. Advento é tempo de espera, de preparação e de chegada. Tempo forte carregado de sentido, que nos faz ter acesso àquilo que é mais humano em nós: o sentido da esperança, a travessia, o encontro com o novo... tempo que nos arranca de nossas rotinas e modos fechados de viver.

A Vinda de Cristo é o grande evento que agita os corações, sacode as inteligências, inquieta as pessoas, move as estruturas... Toda a nossa vida se transforma na história de uma espera e de um encontro surpreendente. Por isso, o Advento deveria ser um tempo para voltar-nos para o interior em meio à agitação, e olhar para dentro de nós mesmos. Aí, no nosso interior, há tanto de eterno. A eternidade dialoga com a gente, fala por dentro. Caminhamos para o “Senhor que vem” à medida que mais nos adentramos ao fundo de nós mesmos e da realidade. Advento nos convida a “contaminar-nos” da realidade; e isso nos humaniza.

Somos “seres de travessia”. O Advento nos convida a não perder de vista nosso horizonte, nossos objetivos, nosso propósito de investir a vida, gratuitamente, naquilo que vale a pena. Cada momento é o “hoje” de Deus; por isso o “fim” está sempre chegando. O Esperado traz uma novidade que envolve e que se revela em cada rosto humano e em cada fragmento de tempo, deste tempo colocado em nossas mãos. Contemplando o “hoje” de Deus, o coração se alarga até o assombro, os braços se abrem para a acolhida, os pés se movem para o encontro, os olhos se aquecem para o reconhecimento.

A liturgia nos propõe, neste começo do Advento, um texto que fala dos “últimos dias”, como um convite a estarmos atentos, numa vigilância esperançosa, para acolher “Aquele que vem”. Este relato pertence ao chamado “gênero apocalíptico” que, para muitos, à primeira vista, pode significar o “fim do mundo” acompanhado de catástrofes que desestabilizam tudo (o céu, a terra e o mar), provocando medo e angústia.

No entanto, a palavra “apocalipse” (literalmente “levantar o véu”) significa “revelação”. Os textos apocalípticos pretendem revelar o sentido profundo (oculto) na história, pessoal e coletiva, e indicar que é Deus quem, a todo instante, dirige os destinos da mesma. Tais textos são uma mensagem de esperança. Lido e rezado em chave libertadora, este texto nos fala do surgimento de um “mundo novo” que nos é dado de presente, depois de sacudir e derrubar o velho mundo.

O “discurso apocalíptico” é uma mensagem de sabedoria que nos desperta e nos faz sair de nossos medos, ansiedades, embotamentos... e experimentar a Plenitude e a Libertação que o Presente contém e é. O decisivo é que Cristo está vindo sempre. Se o encontro com Ele não acontece é porque estamos adormecidos ou com a nossa atenção centrada em outras coisas (“gula, embriaguez, preocupações da vida” – v. 34), apegados ao caduco e ao transitório que não plenifica.

Diante do surgimento de um  novo mundo requer-se “estar despertos” e “levantar a cabeça”; e a pessoa “desperta” é, justamente, aquela que vê a novidade em tudo; quem tem a cabeça erguida vislumbra novos horizontes. Ao contrário, quem permanece adormecido, move-se no terreno da rotina, com o coração atrofiado e a mente embotada pelos vícios e preocupações vazias. Adormecidos, debatemo-nos entre o passado que se foi e o futuro que nunca chega, escravos da ansiedade que nos faz viver fora do presente.

O Advento vem nos dizer que não há outra coisa a fazer senão viver intensamente o momento presente. A plenitude está na consciência do instante presente, onde o “Filho do Homem” se revela. No presente pleno, tudo tem sabor de novidade, a percepção da própria identidade se amplia sem limites, a consciência da comunhão com tudo e com todos se alarga...

Nesta perspectiva, o “discurso apocalíptico” nos alerta que somos destinatários de um chamado para viver despertos em meio às dificuldades e incertezas de nossos tempos. Muitas vezes, como “anciãos encurvados” e com a “cabeça baixa” nos movemos sob o peso do legalismo, das tradições passadas, dos fracassos, marcados pelo desalento e pela desesperança.

Há maneiras de viver que impedem a muitos de caminhar com a cabeça erguida confiando nessa libertação definitiva: acostumados a viver com um coração insensível e endurecido, buscam preencher a vida de bem-estar e falsas seguranças, de costas ao Pai do Céu e aos seus filhos que sofrem na terra. Este estilo de vida os fará cada vez menos humanos.

Advento é o momento de escutar o chamado que Jesus nos faz a todos: “levantai-vos”, animai-vos uns aos outros”, “erguei a cabeça” com confiança. Deus é Salvação e já está em nós. Basta despertar-nos e descobri-Lo. Esta descoberta nos descentra de nós mesmos, nos projeta para o outros, para o infinito e nos identifica com tudo e com todos.

O momento do encontro com “Aquele que vem” nos introduz na soleira de um futuro novo e carregado de esperança, aquela esperança que dá sentido às nossas atividades, liberta o coração da preocupação, expulsa toda ansiedade e impulsiona a buscar o Reino. O fundamento da segurança e da serenidade reside na consciência de estar nas mãos providentes de Deus.

O fiel discípulo de Jesus, descobrindo-se amado e protegido pela ternura providente, se sente sempre a caminho, isto é, pronto a acolher cada fragmento de luz e de vida, que fala da presença e da passagem de Deus. O presente, tecido de partilha, solidariedade, misericórdia, mansidão, reveste o futuro de luz.

A verdadeira segurança cresce no coração e na confiança de sermos protegidos por um Deus que sabe o que precisamos e nos aguarda. É esta a relação fundamental, fecunda e criativa, que possibilita o “êxodo” de nós mesmos e a acolhida do “advento” do Outro e dos outros.

Texto bíblico:  Lc. 21,25-28.34-36

Na oração: “Advento”: o Senhor vem... em sua direção! Ou melhor, já chegou! Basta despertar-se para descobri-Lo e descobrir-se n’Ele. Tome consciência do momento presente, deste único instante, aqui e agora, carregado de Presença e permaneça nele. Deus é Salvação que se dá a todos em cada instante.

Pe. Adroaldo Palaoro sj
Coordenador do Centro de Espiritualidade Inaciana - CEI
26.11.2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cristo Rei


O Ano Litúrgico, constituído por diversos ciclos, termina com a Festa de Cristo Rei. Jesus nasce com o título de Rei e é agora proclamado pela Igreja como Rei do universo. É o cume de um reinado que foi manifestado num amor extremo, selado na cruz e na glorificação eterna.
Numa visão, o profeta Daniel contempla o trono de Deus e seu juízo sobre o mundo. Ele vê também alguém como “filho de homem” sobre o trono (Dn 7, 9-14). Nos Evangelhos, a expressão “filho de homem” refere-se a Jesus Cristo, àquele que veio do alto para construir o Reino de Deus.

Devemos entender que não são os poderes do mundo que determinam a história, mas sim, aquele que é o Senhor da história, fazendo triunfar o seu Reino. Isto significa que a última palavra sobre o mundo pertence a Deus. É até uma questão de fé e certeza de que as forças do mundo são meramente passageiras.

O centro da história é Jesus Cristo, que veio como Rei, caminha como Rei e termina seu ciclo na terra como Rei. É o mesmo que dizer: “aquele que é, que era e que vem”. Ele é o cumprimento da Aliança feita por Deus com Abraão lá no passado, que só acontece no gesto de doação total na prática do amor.

Mesmo dizendo que o Brasil é o maior país cristão do mundo, Jesus continua sendo o grande desconhecido pelo nosso povo. Desta forma, não criamos paixão por Ele e agimos de forma desregrada, sem compromisso social e ferindo a dignidade das pessoas. Não conseguimos perceber que o amor cristão implica defender a vida do outro, que tem o mesmo direito que nós.

Jesus nunca impôs seu poder através do uso da violência desumana, porque não tinha pretensões egoístas. Sua ação ia além dos limites do mundo e passava por uma prática de testemunho coerente e visível aos olhos da sociedade de seu tempo. Com isto Ele instaurou um reinado que contradiz com os poderes mundanos.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

Fonte: catequeseebiblia.blogspot.com.br

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A preciosa Bênção dos Pais



A importância da bênção dos pais na vida dos filhos
Quando eu era criança, estava acostumado a pedir a bênção aos meus pais – a qualquer hora que saísse ou chegasse em casa, – naquele apressado “Bença, pai!”, “Bença, mãe!”, tão apressado que quase não ouvia a resposta. Todos nós, quando crianças, estávamos tão acostumados a pedir a bênção dos pais que, quando saíamos sem ela, parecia-nos que faltava algo à nossa segurança ou ao sucesso de nossos planos… Ao menos quatro vezes por dia eu e meus oito irmãos pedíamos a bênção a nossos pais: ao acordar, ao irmos para a escola, ao voltar da escola, e ao se deitar.
Hoje, passados os anos, tenho profunda consciência da importância da bênção dos pais na vida dos filhos. É a Sagrada Escritura que nos alerta da necessidade dessa bênção. Toda a Bíblia está repleta de passagens indicando a importância que Deus dá aos pais na vida dos filhos. Os pais são os cooperadores de Deus na criação dos filhos e, dessa forma, são também um canal aberto para que a bênção divina chegue aos filhos.
O livro do Deuteronômio registra o quarto mandamento: “Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor, para que se prolonguem teus dias e prosperes na terra que te deu o Senhor teu Deus” (Dt 5,16). Desta forma, Deus promete vida longa e prosperidade àqueles que honram os pais. São Paulo disse que esse é “o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa de Deus” ( Ef 6,2).
Os livros dos Provérbios e do Eclesiástico estão cheios de versículos que trazem a marca da presença dos pais. Eis um deles: “A bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (Eclo 3,11). Esse versículo mostra que a bênção dos pais (e também a maldição!) não é simplesmente uma tradição do passado ou mera formalidade social. Muito mais do que isso, a Escritura nos assegura que a bênção dos pais é algo eficaz e real, isto é, um meio que Deus escolheu para agraciar os filhos. Deus quis outorgar aos pais o direito e o poder de fazer a Sua bênção chegar aos filhos. É a forma que Deus usou para deixar clara a importância dos pais. Analisemos estas passagens marcantes:
“Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui-os de tal modo que sejais salvos. Pois Deus quis honrar os pais pelos filhos, e cuidadosamente fortaleceu a autoridade da mãe sobre eles.
Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro. Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração. Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência, a fim de que ele te dê sua bênção, e que esta permaneça em ti até o teu último dia. Pois um homem adquire glória com a honra de seu pai,      e um pai sem honra é a vergonha do filho. Como é infame aquele que abandona seu pai, como é amaldiçoado por Deus aquele que irrita sua mãe!” (Eclo 3, 2-3.5-6.9-10.13.18).
Todos esses versículos do capítulo 3 do Eclesiástico mostram claramente a grande importância que Deus dá aos pais na vida dos filhos e, de modo especial, à bênção paterna e materna. Infelizmente, muitos pais parece que já não sentem a prerrogativa que Deus lhes deu para educar formar e abençoar os filhos. Muito já não acreditam no poder da bênção paterna e nem mesmo ensinam os filhos a pedi-la.
Os pais têm uma missão sagrada na terra, pois deles dependem a geração e a educação dos filhos de Deus. Eles são os primeiros mensageiros de Deus na vida dos filhos, sobre os quais têm o poder de atrair as dádivas de Deus. Não importa qual seja a idade do filho, ele sempre deve pedir a bênção de seus pais. E também não importa se o velho pai é um doutor ou um analfabeto, o filho não deve perder a oportunidade de ser abençoado por ele, se possível todos os dias, mesmo já adulto.
Se você ainda tem seus pais (ou apenas um deles) não perca a oportunidade que Deus lhe dá de beijar-lhes as mãos e pedir-lhes a bênção, para que Deus abençoe você, guiando seus passos e protegendo sua vida. Importa jamais nos esquecermos de que enquanto “a bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (Eclo 3,11).
Prof. Felipe Aquino

Você sabe o que o seu filho vê na Internet?



Você acompanha o que seu filho faz na internet? Sabe o que ele está vendo? Saiba os cuidados com este tão utilizado meio de comunicação
A Internet hoje é o grande fascínio das crianças e jovens, e veio para ficar. Ela é um meio poderosíssimo de comunicações que põe o mundo dentro de sua casa e também na cabeça de seus filhos. Tem coisas maravilhosas e tem também desgraças enormes e até proposta de suicídio em grupo. Logo, os  pais precisam tomar todo cuidado com esta máquina que os jovens dominam com incrível facilidade deixando a nós adultos longe.
A equipe do “Portal da Família” (www.portaldafamilia.com.br) pesquisou algumas informações de segurança para ajudar as crianças no uso da Internet. Isto pode ajudar a você que é pai a educar seus filhos. Algumas dicas de uso do citado Portal são importantes para orientar os jovens, como:
1. Lembre-se de que, na Internet, você nunca pode ter certeza de quem é a pessoa com quem você está conversando. Infelizmente, muitos mentem, e alguém que diz ser uma criança pode na verdade ser um adulto perigoso.
2. Nunca divulgue informações sobre a sua vida, como por exemplo o seu sobrenome, o seu número de telefone, onde você mora ou onde é a sua escola, sem perguntar primeiro a seus pais. Desconfie daqueles que querem saber muito sobre você, pois mesmo com poucas informações as pessoas podem descobrir onde você mora.
3. Tenha em mente as regras de segurança quando estiver online: o seu comportamento e os sites da Web que você visita determinarão em grande parte a sua segurança online. Sempre siga as regras de uso da Internet, quer esteja em casa, na escola, na biblioteca ou em outros lugares. Elas existem para garantir que você possa se divertir de maneira segura.
4. Sempre mostre respeito pelos outros: trate as pessoas que estão online como você gostaria de ser tratado. Nunca envie mensagens de e-mail ofensivas ou desagradáveis. Lembre-se de que qualquer coisa que você escrever ou enviar online pode ser reenviado a outras pessoas – por exemplo a seus pais ou à sua escola! Portanto, se você sentir a tentação de dizer algo que os outros não gostariam de ouvir (e que você mesmo não gostaria de ouvir, se viesse de outra pessoa…), abafe essa tentação!
5. Fazer planos para encontrar os seus interlocutores de Internet na vida real normalmente é uma péssima idéia, porque as pessoas podem ser muito diferentes na vida real daquilo que elas dizem ser pelo computador. Se quiserem marcar um encontro com você, não aceite. Se você quiser conhecê-los, leve os pais consigo e encoraje os seus “amigos” virtuais a fazer o mesmo. No mínimo, faça com que os seus pais e amigos reais saibam o que você vai fazer.
6. Desligue o computador se alguma coisa o deixar preocupado ou inquieto. Se alguém com quem você estiver conversando ou alguma coisa que você vir quando estiver online fizer você ter preocupação ou medo, simplesmente feche o navegador e desligue o computador. Se você não fornecer informações sobre si mesmo a ninguém, ele ou ela não poderão ameaçá-lo, e você poderá simplesmente ignorar essa pessoa ou bloqueá-la no futuro. Sempre avise os seus pais ou professores se você tiver medo ou se sentir ameaçado quando estiver online – eles sabem o que fazer.
7. Se você receber e-mails suspeitos, arquivos ou fotos de alguém que não conhece, mande-os para a lata de lixo. Você tem muito que perder se confiar em alguém que não conhece. Do mesmo modo, evite clicar nas URLs que lhe parecem suspeitas.
8. Nunca distribua as suas senhas para outros colegas.
9. Nunca faça nada que possa custar dinheiro à sua família, como por exemplo compras online, a não ser que haja algum de seus pais ajudando você a fazer isto.
10. Antes de você conversar com um desconhecido na Internet sobre algum problema que tenha ou alguma dificuldade que sinta, experimente falar com um parente compreensivo ou um amigo e conte-lhes o que você sente. Eles são um recurso muito melhor e mais digno de confiança do que um estranho numa sala de bate-papo.
11. Evite entrar em salas de bate-papo (chats) que parecem provocantes ou de muita discussão, e não deixe as pessoas online usarem o truque de fazer você pensar neles como amigos da vida real se você nunca as conheceu pessoalmente. Também não se deixe envolver em discussões e brigas online. Se for procurar problemas na Internet, você os achará com certeza, e as coisas podem sair do controle rapidamente.
Como regra geral, lembre-se sempre de que os amigos reais são os únicos amigos de verdade, mesmo que de vez em quando lhe digam alguma coisa de que você não gosta. A Internet não é um lugar para cultivar a amizade, apenas para obter informações de certo interesse.
Amigos mães e pais: façam um contrato de uso da Internet com os seus filhos!
Muitas famílias descobriram que criar uma espécie de “Termo de Compromisso” com regras para uso da Internet ajuda as crianças a adquirir uma experiência boa e construtiva na Internet e a aceitar melhor as orientações dos pais. Uma das maneiras é fazer uma reunião em família em que todos concordem em estabelecer um “acordo” ou “contrato” entre pais e filhos. Algumas famílias até imprimem esse documento no computador e o assinam em conjunto com as crianças (isto pode ser muito bom, porque evita as discussões que podem surgir depois sobre “Isto estava / não estava no contrato”).
Vejam abaixo um pequeno exemplo. Mas não é preciso segui-lo; o que interessa é que você crie o seu próprio contrato, com os pontos que lhe pareçam mais necessários para a sua família. Há outros exemplos desses contratos nos sites:
SafeKids.com – Family Contracts for Online Safety, Smart Parent.Com – Children´s Pledge to Online Safety
1. Eu SEMPRE falarei com os meus pais, e imediatamente!, quando não entender alguma coisa na Internet, ou algo parecer assustador ou ameaçador.
2. NUNCA darei meu nome completo, endereço, número de telefone, nome ou localização da minha escola, horário, senhas, ou quaisquer outras informações que me identifiquem quando eu estiver online. SEMPRE consultarei um adulto antes se for o caso de abrir uma exceção.
3. NUNCA terei um encontro com alguém que só conheço pela Internet. Nos casos em que eu pensar que vale a pena, vou perguntar antes aos meus pais o que eles acham e, se decidir conhecer um colega da Internet, nós nos encontrarmos em um lugar público e um dos meus pais ou tutores estará comigo.
4. NUNCA responderei a qualquer mensagem que use palavrões ou palavras que me pareçam assustadoras, ameaçadoras ou estranhas. Se receber esse tipo de mensagem, vou imprimi-la antes e mostrá-la a um adulto. Se me sentir incomodado num chat, usarei o comando ignore ou simplesmente sairei desse chat.
5. NUNCA visitarei um website que custe dinheiro nem farei compras via Internet sem antes pedir permissão aos meus pais ou professores.
6. NUNCA enviarei uma foto pela Internet ou pelo correio normal a ninguém sem a permissão dos meus pais.
7. NUNCA enviarei o número do cartão de crédito dos meus pais ou do meu sem a autorização dos meus pais.
Assinatura da criança………………………………. Data ………….
Assinaturas dos pais……………………………….. Data …………..
Além de tudo isso é preciso que os pais fiquem atentos aos sites pornográficos, de pedofilia, de drogas, de convites para “programas” exóticos e excêntricos como suicídio e coisas desse tipo; alguma chave de segurança pode ser usada, e isto pode ser aprendido com pessoas especialistas no assunto. Seu filho é um tesouro incalculável; não permita que outros lhe roubem a sua alma.
Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Catequese do Papa sobre a fé da Igreja


No contexto do Ano da Fé, o Papa Bento XVI fez uma importante catequese sobre a fé, mostrando que ela não pode ser algo subjetivo e apenas pessoal, mas eclesial
Entre outras coisas disse o Papa: “Não posso construir a minha fé pessoal em um diálogo privado com Jesus, porque a fé é doada a mim por Deus através de uma comunidade crente que é a Igreja e me insere assim na multidão dos crentes em uma comunhão que não é só social, mas enraizada no amor eterno de Deus, que em Si mesmo é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é Amor trinitário.
A nossa fé é verdadeiramente pessoal, somente se é também comunitária: pode ser a minha fé somente se vive e se move “nós” da Igreja, só se é a nossa fé, a fé comum da única Igreja.
O Catecismo da Igreja Católica resume claramente assim: “‘Crer’ é um ato eclesial. A fé da Igreja antecede, gera apoia e nutre a nossa fé. A Igreja é Mãe de todos os crentes. ‘Ninguém pode dizer ter Deus como Pai se não tem a Igreja como Mãe’ [São Cipriano]” (n. 181). Também a fé nasce na Igreja, conduz a essa e vive nessa. É importante recordar isso.
A Igreja, portanto, desde o início é o lugar da fé, o lugar da transmissão da fé, o lugar onde, pelo Batismo, se é imerso no Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo, que nos liberta da escravidão do pecado, nos doa a liberdade de filhos e nos introduz da comunhão com o Deus Trinitário.
O Concílio Ecumênico Vaticano II o recorda: “Deus quis salvar e santificar os homens não individualmente e sem qualquer ligação entre eles, mas quis constituir deles um povo, que o reconhecesse na verdade e fielmente O servisse” (Lúmen gentium, 9). A fé é virtude teologal, doada por Deus, mas transmitida pela Igreja ao longo da história. Há uma cadeia ininterrupta de vida da Igreja, de anúncio da Palavra de Deus, de celebração dos sacramentos, que vem a nós e que chamamos de Tradição. Isso nos dá a garantia de que aquilo em que acreditamos é a mensagem original de Cristo, pregada pelos apóstolos.
Finalmente, gostaria de salientar que é na comunidade eclesial que a fé pessoal cresce e amadurece. Um cristão que se deixa guiar e plasmar pouco a pouco pela fé da Igreja, apesar de suas fraquezas, suas limitações e suas dificuldades, torna-se como uma janela aberta à luz do Deus vivo que recebe essa luz e a transmite ao mundo.
A tendência, hoje generalizada, de relegar a fé ao âmbito privado, portanto, contradiz a sua própria natureza. Nós precisamos da Igreja para confirmar a nossa fé e experimentar os dons de Deus: a Sua Palavra, os sacramentos, o apoio da graça e o testemunho do amor.”
Infelizmente muitos católicos, mal orientados, querem viver uma fé individualista, sem a Igreja; acabam em crise de fé e se empobrecendo espiritualmente. Nós podemos ter crises de fé, mas a Igreja, em seus dois mil anos nunca teve essa crise.
Prof. Felipe Aquino

Logomarca do Ano da Fé


Significado da logomarca do Ano da Fé
Uma logomarca vai acompanhar toda a trajetória do Ano da Fé, carregada de um significado próprio. Entenda cada parte deste logo:
Legendas da esquerda para a direita:  A nau – A Igreja, O mastro principal – A cruz, O trigrama – IHS, O sol – A Eucaristia No campo quadrado e com borda, encontra-se simbolicamente representada a nau, imagem da Igreja, que navega sobre águas sutilmente esboçadas.
O mastro principal é uma cruz que iça as velas. Estas por sua vez, realizam o Trigama de Cristo (IHS). E, ao fundo das velas, aparece o sol que associado ao Trigama remete à Eucaristia.
Prof. Felipe Aquino

domingo, 11 de novembro de 2012

ECC DE OURO PRETO REVIVE MOMENTOS DE FELICIDADE


COBERTURA EXCLUSIVA DA EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DO ECC DE OURO PRETO – VISITE A GALERIA DE FOTOS DO NOSSO BLOG


A família ECECEANA vivenciou raro momento de felicidade por ocasião da Missa em Ação de Graça pelos 25 anos de implantação do Encontro de Casais com Cristo em nossa paróquia, presidida por D. Fernando Saburido e co-celebrada pelo Pe. Deonilson Nogueira, no dia 7 de novembro de 2012, na Matriz de São Lucas, em Ouro Preto –Olinda.
Vários foram os motivos que alimentaram a nossa felicidade que, por certo, permanecerá para sempre em nossos corações e em nossas lembranças. Entre outros motivos que nos deixaram felizes, podemos destacar os seguintes:

  •  A presença e participação do nosso querido Arcebispo Dom Fernando que, conforme já citamos, presidiu a Santa Missa e, nos agraciou com suas orientações de Bom Pastor;
  •  O atendimento ao nosso convite por parte do nosso estimado Pe. Deonilson Nogueira, que se fez presente e co-celebrou a Santa Missa;
  •  O apoio do nosso pároco Pe. Fabiano Cabral, que permitiu e nos orientou na realização do Evento;
  •  A grandiosa presença da família ECECEANA de ouro Preto, que lotou as dependências da nossa matriz de São Lucas;
  •  As presenças de várias pessoas que participaram do I ECC de Ouro Preto, na condição de dirigentes e de encontristas daquele Encontro;
  •  As honradas presenças de Galba e Auxiliadora, Ivanilda (de Vicente), Ednalda (de Romildo) e Lúcia de Ulisses, representantes da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima do Bairro Novo (nossa paróquia madrinha) e que participaram e nos apoiaram no I ECC, em 1987.
  •  A belíssima animação litúrgica a cargo do Grupo Celebrai Cânticos Litúrgicos, que sempre acompanha D. Fernando em suas Celebrações Eucarísticas dominicais na Catedral da Sé;
  •  A partilha do bolo comemorativo aos 25 anos, oferecido pelos colaboradores do ECC e, carinhosamente preparado pela nossa irmã ececeana Fátima(de Léo) e apoios.  

Além disso, destacamos, ainda, o momento da homilia daquela missa, quando todos nós ouvimos, atentamente, as sábias palavras do nosso Arcebispo (e ex-pároco) D. Fernando Saburido, quando, naquela ocasião, nos parabenizou, nos motivou e ressaltou a nossa perseverança; com efeito, também chamou a nossa atenção para os seguintes e importantes aspectos:

  1.  Que “este é o momento apropriado para se fazer uma reflexão e uma verdadeira análise da caminhada dos 25 anos, tais como: O que foi feito, o que deixamos de fazer e, o que podemos fazer, a partir de agora, em prol da nossa igreja e da família católica”;    
  2.  Nos alertou a respeito do “nosso compromisso e da nossa responsabilidade com a evangelização, o acompanhamento e outros serviços voltados às famílias da nossa comunidade”;
  3.  “A necessidade da nossa dedicação ao serviço missionário da nossa igreja católica, especialmente da nossa paróquia”;
  4.  “Integração, maior ainda, nos serviços pastorais da nossa igreja, principalmente, na Pastoral Familiar” que, segundo D Fernando, “é responsabilidade e característica próprias do movimento Encontro de Casais com Cristo”.

Temos certeza que, depois do que ouvimos e aprendemos naquela homilia de D.Fernando, o ECC de Ouro Preto tornar-se-á ainda mais consciente da sua missão a partir de agora e, buscará mais forças na oração e nas bênçãos de N.S. Jesus Cristo, para assim, melhor desempenhar o seu papel e alcançar seus objetivos no serviço de evangelização às famílias e engrandecimento da nossa Santa Igreja Católica.
Por tudo isso, digamos todos, agora e sempre, obrigado Senhor Jesus!             

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Intenções do Papa para novembro





Papa rezará pelo clero e vocação da Igreja, em novembro

1 de Novembro de 2012  (Cidade do Vaticano  Gaudium Press) - Mensalmente o Santo Padre indica ao "Apostolado da Oração" as intenções que ele tem em suas orações e convida a todos os católicos a unirem suas orações às

Para o mês de novembro o Santo Padre deu como intenções: rezar "pelo clero e pela vocação e missão da Igreja".

Com intenção geral para este mês, o Papa reza "para que os bispos, os sacerdotes e todos os ministros do Evangelho deem um testemunho corajoso de fidelidade ao Senhor crucificado e ressuscitado".

O Pontífice tem também, cada mês, uma intenção missionária. As intenções missionárias para o mês de novembro são "para que a Igreja peregrina sobre a terra resplandeça como luz das nações". (JS)

Fonte: 
http://www.gaudiumpress.org/content/41658-Papa-rezara-pelo-clero-e-vocacao-da-Igreja--em-novembro

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Casais que não conseguem ter filhos


O que a Igreja ensina nos casos de casais que não conseguem ter filhos
Muitos casais, infelizmente, não conseguem ter filhos por alguma causa de infertilidade do marido ou da esposa. Sabemos que é grande esse sofrimento: “Que me darás?”, pergunta Abrão a Deus. “Continuo sem filho…” (cf. Gn 15,2). “Faze-me ter filhos também, ou eu morro”, disse Raquel a seu marido Jacó (cf. Gn 30,1).
Mas esses casais não devem desanimar; a Igreja recomenda que valorizem o seu matrimônio. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) lhes ensina: “Os esposos a quem Deus não concedeu ter filhos podem, no entanto, ter uma vida conjugal cheia de sentido, humana e cristãmente. Seu Matrimônio pode irradiar uma fecundidade de caridade, acolhimento e sacrifício” (CIC § 1654).
Esses casais podem e devem buscar os legítimos recursos da medicina para conseguir os filhos desejados. A Igreja ensina que: “As pesquisas que visam a diminuir a esterilidade humana devem ser estimuladas, sob a condição de serem colocadas ‘a serviço da pessoa humana, de seus direitos inalienáveis, de seu bem verdadeiro e integral, de acordo com o projeto e a vontade de Deus’” (Instrução Donum vitae, CDF, intr. 2).
A Igreja não aceita a inseminação artificial, nem homóloga nem heteróloga. E ela expõe as razões disso: “As técnicas que provocam uma dissociação do parentesco, pela intervenção de uma pessoa estranha ao casal (doação de esperma ou de óvulo, empréstimo de útero), são gravemente desonestas. Estas técnicas (inseminação e fecundação artificiais heterólogas) lesam o direito da criança de nascer de um pai e uma mãe conhecidos dela e ligados entre si pelo casamento. Elas traem “o direito exclusivo de se tornar pai e mãe somente um por meio do outro” (CIC § 2376).
“Praticadas entre o casal, estas técnicas (inseminação e fecundação artificiais homólogas) são talvez menos claras a um juízo imediato, mas continuam moralmente inaceitáveis. Dissociam o ato sexual do ato procriador. O ato fundante da existência dos filhos já não é um ato pelo qual duas pessoas se doam uma à outra, mas um ato que remete a vida e a identidade do embrião para o poder dos médicos e biólogos, e instaura um domínio da técnica sobre a origem e a destinação da pessoa humana. Tal relação de dominação é por si contrária à dignidade e à igualdade que devem ser comuns aos pais e aos filhos”. “A procriação é moralmente privada de sua perfeição própria quando não é querida como o fruto do ato conjugal, isto é, do gesto específico da união dos esposos… Somente o respeito ao vínculo que existe entre os significados do ato conjugal e o respeito pela unidade do ser humano permite uma procriação de acordo com a dignidade da pessoa” (§2377).
A Igreja aproveita esse assunto, para nos lembrar que ninguém tem o direito a um filho.
“O filho não é algo devido, mas um dom. O “dom mais excelente do matrimônio” e uma pessoa humana. O filho não pode ser considerado corno objeto de propriedade, a que conduziria o reconhecimento de um pretenso “direito ao filho”. Nesse campo, somente o filho possui verdadeiros direitos: o “de ser o fruto do ato específico do amor conjugal de seus pais, e também o direito de ser respeitado como pessoa desde o momento de sua concepção” (CIC § 2378).
Por fim, a Igreja recomenda aos casais inférteis unirem o seu sofrimento, corajosamente, à cruz de Cristo.
“O Evangelho mostra que a esterilidade física não é um mal absoluto. Os esposos que, depois de terem esgotado os recursos legítimos da medicina, sofrerem de infertilidade unir-se-ão à Cruz do Senhor, fonte de toda fecundidade espiritual. Podem mostrar sua generosidade adotando crianças desamparadas ou prestando relevantes serviços em favor do próximo” (CIC § 2379).
Nossa fé nos ensina que só os egoístas desperdiçam a vida; portanto, mesmo que os casais inférteis não possam ter seus filhos naturais, poderão ter seus filhos “do coração”; que não deixam de ser menos filhos. Quantos filhos adotados dão mais alegria a seus pais que os filhos naturais! Jesus não teve um pai natural na terra; mas teve um grande pai adotivo: São José.
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

BAILE 25 ANOS ECC

IMPORTANTE:
Pague seu ingresso antecipado, até o dia 19 de novembro de 2012, por apenas R$ 15,00 (quinze reais).


sábado, 3 de novembro de 2012

O dízimo tem a função de atender as carências da Igreja



O Catecismo da Igreja e o Código de Direito Canônico não falam em (10%); esta exigência  não aparece no Novo Testamento, mas apenas no Antigo; e a Igreja não obriga pagar os 10% de tudo o que se ganha; embora isso seja bonito e meritório para quem desejar fazer, e a Igreja Católica até aprove isso. Quem quer e pode, pode até dar mais que 10% da renda pessoal.
O que o Catecismo diz é o seguinte (§2043) quando fala do quinto Mandamento da Igreja: “Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo as suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja”.O que diz o Código de Direito Canônico:
Cânon 222 § 1. “Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.”
Entendo, então, que o dízimo, deve ser dado a Igreja: em primeiro lugar, uma boa parte na paróquia onde a pessoa participa da missa e dos demais sacramentos. Mas, uma parte dele pode ser dada a outras instituições da Igreja que fazem evangelização e caridade: Comunidades aprovadas pelos bispos, Congregações, etc.; obras de caridade da Igreja, etc. Cada fiel deve discernir o quanto deve dar e como deve dar, 10%, ou menos ou mais. São Paulo diz: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento” (2 Cor 9,7)
Prof. Felipe Aquino