No passado dia 11, o Santo Padre abriu em Roma o Ano da Fé. Com ele, Bento XVI pretende celebrar os 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II, aberto nessa data em 1962, e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica. Mas, sobretudo, deseja que os católicos se reencontrem com os fundamentos da sua fé, a assumam na profissão do Credo, a celebrem e a transmitam ao mundo com o testemunho da sua vida crente.
Não por coincidência, decorre também neste momento no Vaticano o Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a Transmissão da Fé Cristã.
Na carta apostólica enviada à Igreja a 6 de Janeiro de 1911, sobre A Porta da Fé, o papa já tinha deixado claro que «a Porta da Fé, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na Igreja, está sempre aberta para nós»; e que «atravessar esta Porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira», desde o batismo até à passagem para a vida eterna (nº 1). Por isso, o Ano da Fé propõe-nos aderir cada vez mais à pessoa de Cristo até nos identificarmos com Ele e anunciar de forma renovada a sua mensagem.
CREDO, DOMINE
Hino para o Ano da Fé
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