sábado, 8 de setembro de 2012

Paternidade responsável: tudo sobre o Método Billings


Entrevista com Prof. Felipe Aquino


Fonte: Editora Cléofas

No final deste mês, entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro, acontece, na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), um Curso sobre Método Billings. Ministrado pelas australianas Marian Corkill e Marie Marshell, diretoras da Organização Mundial do Método da Ovulação Billigns (WOOMB), o evento tem como objetivo ensinar às famílias como planejar os filhos de forma natural.

Mas, afinal, você sabe o que é paternidade responsável?

Confira neste artigo do professor Felipe Aquino o que a Igreja diz sobre este assunto:
A Igreja ensina que os filhos são a maior riqueza do casal. O mundo todo não vale tanto quanto uma vida humana, amada por Deus e criada à Sua “imagem e semelhança” (Gn 1,26). O nosso Catecismo diz que: “Os filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e constituem um benefício máximo para os próprios pais” (§ 2378).

Uma vez que os filhos são uma bênção, o casal deve gerá-los à medida que puder também educá-los. Isso é uma missão, não é facultativo. Isto é, se um casal tem condições de educar bem um certo número de filhos, não deve ter menos. Contudo, se não tiver condições de criar bem, por exemplo, três, então que pare no segundo.

O critério de discernimento deve ser o “amor ao filho”, tanto para querê-lo quanto para evitá-lo. Isto é o que a Igreja chama de Paternidade responsável: ter “todos” os filhos que o casal puder criar. O critério para se limitar a natalidade não deve ser o egoísmo, nem o comodismo, e muito menos o medo e a falta de fé, mas o amor aos filhos e a Deus.

O que se observa com facilidade é que o casal, muitas vezes, prefere adquirir um carro do ano, ou fazer uma viagem cara, a ter mais um filho. Quer dizer, o filho é colocado em segundo plano na escala de valores do casal. O valor da vida não é reconhecido. É um engano afirmar que existem fome e miséria no mundo, porque há gente demais. Os estudos mostram que a terra tem potencial para produzir alimento para muito mais gente do que existe hoje.

O que falta é o amor entre os povos e entre as pessoas para haver cooperação e promoção humana. Se os trilhões de dólares que o mundo gasta a cada ano com armas fossem gastos na promoção dos povos, não haveria miséria e fome. Já possuímos, hoje, tecnologias adequadas para abarrotar o mundo de alimento; o que falta é o amor: a fome de pão é precedida pela fome de amor.

Todos os países da Europa e também o Japão estão fazendo campanha para o aumento da natalidade, porque o mundo já corre o risco de uma implosão demográfica; a população dos países está diminuindo. É curioso observar que nos bairros ricos das cidades quase não vemos crianças, ao passo que nos bairros pobres as ruas estão repletas delas. Aquele casal rico que deveria estar educando sete, oito filhos, tem apenas um, dois, enquanto o casal pobre está criando muitos. Quer dizer, as coisas estão invertidas, de cabeça para baixo. Não é que haja muita gente, há é uma perversa distribuição demográfica.

Quando o casal conclui, livre e espontaneamente, não por egoísmo, mas por amor, que não tem condições de ter mais filhos, então ele deve buscar um método natural para a limitação dos nascimentos, não necessariamente para sempre. O Método Billings, que funciona bem quando bem empregado, é o que a Igreja aceita. Mas, não é pelo fato do método ser natural que o casal pode usá-lo indiscriminadamente para limitar a natalidade. Ele só deve ser usado quando for necessário.

O Catecismo da Igreja diz ainda que:

“A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção)”. (§2399)

São condenados pela Igreja os métodos artificiais, contrários à natureza, especialmente a vasectomia para os homens e a laqueadura para as mulheres, pois são graves mutilações do ser humano.

O Método Billings é um método humano, que exige o diálogo entre marido e mulher e o seu esforço conjunto. Como ele não rende dinheiro, porque não emprega remédios, é muitas vezes boicotado e acusado de ser inseguro. Na verdade, é um método seguro e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Até nas favelas esse método tem sido ensinado com sucesso.

O que faz o ato sexual ser desvirtuado é a decisão expressa de impedir a concepção num ato que foi feito para gerar a vida. Assim, ele deixa de ser, no casamento, um sinal do amor de Deus para o qual foi feito.


O Papa João Paulo II disse certa vez:

“Tudo o que é ensinado pela Igreja sobre a contracepção não pertence à matéria livremente discutível entre teólogos… Trata-se de um ensinamento que pertence ao patrimônio permanente da doutrina moral da Igreja” (L´Osservatore Romano, 16/08/1
987, p. 2).


Fonte:http://familiadenazare.com.br/wp/nossaigreja/?tag=metodo-billings

Métodos Artificiais
 
A utilização dos métodos artificiais não é permitida pela Igreja Católica e seu uso é considerado como ilícito, pois estes métodos desvirtuam as leis da natureza e as leis de Deus; podem também prejudicar a saúde e alguns deles chegam a provocar o aborto, um pecado gravíssimo,  já que a ciência  moderna revela que o feto é um ser humano desde o primeiro momento em que o óvulo é fecundado.  Sendo assim, trata-se realmente de um assassinato de um ser indefeso, inocente e inconsciente, como acontece com quase todo tipo de pílulas e  dispositivos intra-uterinos.
Além das conseqüências físicas e psicossomáticas, os métodos artificiais apresentam ainda outras de índole humana e moral mais ampla:
  • Facilitam a infidelidade conjugal;
  • Cooperam para o descontrole sexual ou fomentam a falta de domínio dos impulsos mais primários;
  • Propiciam o perigo de instrumentalizar a mulher, colocando-a a serviço do egoísmo masculino;
  • E propicia que a autoridade pública invada por diferentes meios a intimidade conjugal.
“Os métodos anticoncepcionais são algo profundamente ilícito, que nunca, por nenhuma razão, poderão ser justificados” ( Papa João Paulo II 17-09-1983)
Estimativa do número de mortes pelo uso de alguns dos chamados métodos contraceptivos:
Produto
Estimativa mínima
Estimativa máxima
C.O. (Pílula)
834.000
4.170.000
DIU
3.823.000
3.825.000
Depo-provera
1.200.000
1.800.000
Norplant
2.250.000
2.925.000
Procedimento Cirúrgico
1.500.000
1.500.000
Prostagladina & Salina
50.000
100.000
Total
9.657.000
14.320.000
Fonte: ACI Digital
Os Métodos Artificiais mais conhecidos são:
Contraceptivos
Anti-nidatórios ( Abortivos)
*  Estes métodos, embora sejam contraceptivos possuem também efeitos anti-nidatórios.


Fonte:http://www.familiadenazare.com.br/plafam/conteudo/artificiais.php

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