domingo, 29 de abril de 2012

Pela Oração



Numa floresta, existia uma ermida antiga e abandonada. Era consagrada a São Roque. Todos os anos, pela passagem de sua festa. vinha o sacristão da aldeia vizinha. varia e enfeitava o pequeno santuário. Na véspera tangia o velho sino para convidar os moradores da redondezas. No alto da torrezinha, o sino havia guardado um ano de silêncio.
Aves e insetos noturnos encontraram ali um abrigo tranquilo e se aninharam confortavelmente. Porém, ao primeiro repicar do sino, todos saíam esvoaçando em busca de outras paragens.

Algo parecido ocorre em nossa alma. Onde, por muito tempo, se calam os sinos da oração , tudo pode entrar e aninhar-se, sem que nada o impeça. Ídolos ocultos, bem depressa, celebrarão suas vitórias nos recantos obscuros da alma: a cobiça, o orgulho e a sensualidade. Enquanto, porém, repicam os sinos da oração, afugentam tudo o que é contrário a Deus.

Fonte: Santidade de todos os dias

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