quinta-feira, 26 de março de 2015

VIA SACRA 2015


   


No sábado 21 de março, tivemos a oportunidade de particiar da Via Sacra, no Santuário da Mãe e Rainha. Vivenciamos, mais uma vez, a emoção de renovarmos em cada um de nós o sentimento da paxão, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Este ano , por uma feliz coincidência de data, tivemos a alegria de vivenciar uma via sacra mais participativa, vez que nos juntamos: ECC, Liga da Família, representantes do Terço dos Homens, Zeladoras da Mãe Rainha e representantes do Movimento Jovem do Santuário.

Com efeito, maior ainda foi a emoção e a motivação que tomou conta de todos que estiveram presente no Santuário naquela noite maravilhosa do dia 21 de março próximo passado.

FELIZ PÁSCOA PARA TODOS!

 

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terça-feira, 3 de março de 2015

AS PLACAS SINALIZADORAS DO AMOR QUE NUNCA ENVELHECE: OS 4R

Os posts sobre os 4R foram baseados na palestra dada pela Ir. M. Tersila 
Patres, chamada Os 4 R do matrimônio, no Projeto A Família, a mais bela 
Comunidade de Amor, Jundiaí/SP abril/2011 e no livreto Os ‘4R’ – material da Liga de 
Famílias de Schoenstatt. Uma oferta às famílias, para percorrerem seu 
caminho de aliança. (Secretariado da Liga de Famílias de 


Viu-se até agora como as virtudes da paciência, gentileza, perdão, generosidade, humildade e respeito ajudam a construir e solidificar o caminho que manterá o amor conjugal sempre vigoroso. Agora passará a analisar as “placas sinalizadoras” que os ajudam a perseverar sempre neste caminho.
Quais são estas placas sinalizadoras? São os chamados 4R: são quatro palavras que começam com a letra R e que ajudam a manter o matrimônio neste caminho do amor que nunca envelhece. Hoje veremos o primeiro R: 
         1º R:  Rezar  -  Todos os dias
“A família está chamada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração simples, cheia de esforço e de ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se transforme em oração.(...) Em uma  família que reza não faltará nunca a consciência da própria vocação fundamental: a de ser um grande caminho de comunhão”.[1]
Deus é o Pai que ama a cada um de maneira especial, e assim, por ser uma Pessoa, sempre procura o contato com os seres humanos através dos acontecimentos em suas vidas, das pessoas, das coisas, da natureza. Ele sempre quer se comunicar com cada um particularmente.
E o ser humano, também como pessoa, precisa se comunicar com os outros e quando diz respeito a pessoas as quais ama, procura estar sempre em contato, sempre conversando. Assim, nada mais natural do que procurar se comunicar com Deus e esta comunicação é feita através da oração.
Portanto, rezar é falar com Deus, como se fala com uma pessoa que se ama, que lhe é querida, com a qual gosta de partilhar sua vida, tudo o que aconteceu consigo, de bom e de ruim. Como Pai, Deus pode sempre o auxiliar e Ele espera que solicite este auxílio através da oração. Cada um é convidado a estar sempre ligado com Deus através de suas orações.
Deus é amor. O encontro com Ele é um encontro com o Amor. Portanto, rezar é Amar.  Quando se reza o amor de Deus preenche o coração do indivíduo e então é esse amor que se vai doar um ao outro. Seu amor deve desembocar no amor divino, mergulhado no amor de Deus. Seu relacionamento se torna mais cálido, compreensivo, a pessoa se torna mais paciente...Assim, pode amar um ao outro tal como Deus a ama, abrigando-o e o presenteando mutuamente.
“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa ...” (Ap 3,20) O apóstolo Paulo ensina: "Orai sem cessar" (1 Tes. 5:17).
O sacramento do matrimônio torna a comunidade familiar salvífica e os cônjuges recebem a graça que os permitem aperfeiçoar o seu amor efortalecer sua comunhão de corações.
A graça do sacramento os ajuda a santificar sua vida e com isto, a crescer como esposos na oração mais profunda, em seu lar, sua pequena Igreja Doméstica.
Para ser Igreja Doméstica é necessário que se tornem mestres da oração. E não apenas a oração pessoal, que é muito importante para o crescimento espiritual de cada um, mas principalmente a oração em família, com o cônjuge e também com os filhos.
“Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles.”[2]
É preciso ter sempre esta consciência de que quando rezam juntos, Jesus se faz presente no meio de vocês, no seio de sua família e essa presença de Cristo é fundamental para manter a harmonia e a união em seu lar.
Através da oração, os filhos são educados e formados. Assim, os pais, devem tornar a oração algo que faz parte do cotidiano da família e com ela encontrar forças para lutar contra tudo aquilo que vem para os afastar da própria oração e consequentemente da vida em Deus.
Muitos são os obstáculos para conseguir rezar em família: as múltiplas ocupações da vida diária que sugam as energias; dois estilos diferentes de rezar quando vão rezar como casal, o que dificulta a oração em comum; a falta de perseverança para manterem o hábito da oração; etc.
Todavia, devem ser verdadeiros heróis e superar todas estas dificuldades, pois como diz o ditado: a família que reza unida, permanece unida!
O Catecismo da Igreja Católica, n, 2650, afirma que a oração não se reduz ao surgir espontâneo de um impulso interior; para rezar é preciso querer. Não basta saber o que as escrituras revelam sobre a oração; também é indispensável aprender a rezar”.
O primeiro passo é querer rezar, ou seja, decidir que a oração em família é um bem a ser conquistado e engendrar todos os esforços para consegui-lo. É necessário estar convencido das vantagens que traz para cada um esta oração em comum, que é necessária e que os enriquecerá muito como casal, como família.
Rezar junto se aprende rezando. É preciso criar o hábito da oração em comum e o hábito se cria através da repetição dos atos. Logicamente no início será mais difícil, mas se permanecerem fiéis ao propósito de rezar juntos, logo o hábito se instalará e não será mais tão difícil se reunirem para falar com Deus.
É natural que no início, as formas pareçam exageradas, meio “forçadas”, mas existe uma íntima relação entre o espírito e a forma. O Pe. José Kentenich disse em diversas ocasiões: “não só um homem piedoso se ajoelha profundamente, também o ajoelhar-se profundamente torna um homem piedoso”.

Assim, o simples fato de se reunirem para rezar, mesmo que a oração pareça um pouco artificial no começo, que estranhem rezar daquela maneira, com o tempo esta reunião para oração também irá formar seu espírito e os abrir cada vez mais para o sobrenatural, para as coisas de Deus.
Para começar este saudável hábito, sugere-se que o casal escolha um determinado momento do dia para realizar esta oração, por exemplo, logo pela manhã ou a noite, ou ainda em alguma refeição. Além de determinar o horário, é prudente que também já se escolha sobre o que e como irão rezar, estabelecendo um pequeno ritual, que aos poucos dará lugar a uma oração mais espontânea. Pode ser usado um livro de orações ou algum outro material que irá auxiliá-los neste início.
Com o tempo, esta oração que pode parecer um pouco “forçada” irá se transformar em uma oração mais fluente, mais pessoal e mais íntima. É muito importante não desistir e não abrir mão deste momento determinado de oração diária a menos por razões muito sérias.
Além de um horário pré-estabelecido para a oração, o local onde ela será realizada também é importante. Nossos sentidos, como seres humanos, precisam ser estimulados e o ambiente criado para a oração auxilia muito em seu resultado.
Desta forma, o ideal é terem um lugarzinho em casa com um crucifixo, com a imagem de Nossa Senhora ou de algum santo, para onde se dirigirão neste momento de oração. Acender uma vela, ou colocar uma música calma de fundo também propiciam este momento de diálogo com Deus. Cada casal deve encontrar seu próprio estilo, sua forma de rezar, mas é sabido que isto custa esforço, ser constante, sendo necessário pedir ao Espírito Santo sua graça para alcançá-lo.
Por fim, para esta conquista da vida de oração em família, os cônjuges precisam deixar abertos os canais para a graça de Deus chegar eles, ou seja, cultivar a vida sacramental através da participação na Eucaristia e da confissão regular.
Portanto, é urgente aprender a rezar em família. Mesmo que seja por apenas alguns minutos, é essencial para o bem estar familiar que todos juntos se dirijam ao Pai, agradecendo as graças recebidas e fazendo seus pedidos diariamente.




 Tópico baseado em: Prates, Ir. M. Tersila. Palestra Os 4 R do matrimônio.  Projeto A Família, a mais bela Comunidade de Amor, Jundiaí/SP abril/2011. Os ‘4R’ – material da Liga de Famílias de Schoenstatt. Uma oferta às famílias,para percorrerem seu caminho de aliança. (Secretariado da Liga de Famílias de Schoenstatt, www.maeperegrina.org.br)
[1] João Paulo II, in http://www.acidigital.com/juanpabloii/pensamento.htm#11
[2] Mt 18,20
créditos das fotos: photopin.com
Fonte:http://fortalecendosuafamilia.blogspot.com.br/2014/10/as-placas-sinalizadoras-do-amor-que.html