segunda-feira, 24 de junho de 2013

Encontro de Casais com Cristo, Equipes de Nossa Senhora e Pastoral Familiar, se unem em prol da família


POR: CNBB

Convocados pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF), no dia 09 de junho de 2013, os casais representantes nacionais do Encontro de Casais com Cristo (ECC), Equipes de Nossa Senhora (ENS) e Coordenação Nacional da Pastoral Familiar (PF), reuniram-se na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a proposta de identificar e compartilhar em comum ações evangelizadoras em favor da família.
Estavam presentes no encontro: o presidente da CEPVF e bispo de Camaçari, dom João Carlos Petrini; o bispo de Presidente Prudente (SP) e Assistente Eclesiástico Nacional do ECC, dom Benedito Gonçalves dos Santos, os assessores da CEPVF, padre Rafael Fornasier e padre  Wladimir Porreca; os representantes da secretaria nacional do ECC, os casais Joaquim e Aparecida, Ésio  e Marisa e; e representantes das Equipes de Nossa de Senhora, o casal nacional, Aparecida e Raimundo Araújo; e, por fim, o casal coordenador da Comissão Nacional Pastoral Familiar, Raimundo e Vera Leal.




Segundo dom Petrini, o encontro proporcionou a abertura de um trabalho conjunto entre associações que atuam na valorização da família. “Esta reunião constituiu o primeiro passo de um caminho de cooperação, aberto a outros movimentos, serviços e grupos de família”, afirmou o bispo.
Na pauta da reunião, estava a proposta de valorizar a atuação da família na Igreja e na sociedade, em especial na Semana Nacional da Família (SNF). De acordo com os assessores da CEPVF, a proposta foi acolhida pelos participantes com o desejo de que a elaboração, a organização e a participação na SNF, possa acontecer com maior integração do ECC, das ENS e da PF, em todas as comunidades paroquiais.
Outro tema discutido, e acolhido entre os presentes, foi a proposta de elaborar, em conjunto, ações e eventos que se propõem a contribuir com a visibilidade da família no espaço público, bem como, incentivar e promover as comemorações do dia dos pais, das mães, dos avós e as datas festivas e civis.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Não seja escravo de si mesmo


Figura1A grande libertação que podemos experimentar é a da escravidão que nós mesmos nos impomos. Somos escravos de nós mesmos e dos nossos pecados.
O nosso ego está sentado no trono do nosso coração e não quer sair daí por nada, nem para dar o lugar a Deus, que é o único que tem o direito de ocupá-lo. E esse tirano que está sentado neste trono é exigente, vaidoso, soberbo e manhoso; e nos faz sofrer.
Por que temos angústia e depressão? Por que temos medo? Porque temos receio de que o nosso “eu” seja atingido, contrariado, ameaçado, ferido, e de alguma maneira sofra. Então, ficamos protegendo-o o tempo todo, com medo de que seja atingido.
São precisos muitas vezes “fracassos e decepções” para que cada um de nós aprenda que o único caminho para ser feliz de verdade, que é a “morte de si mesmo”, a morte do amor próprio exagerado, a morte do nosso egoísmo e egocentrismo.
Não foi à toa que Jesus disse: “quem quiser ser meu discípulo renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9,23). Quando eu não me importar demais com minha reputação, meu amor próprio, então, as calúnias, as fofocas e as críticas contra mim não me farão mais mal; e eu serei feliz apesar delas.
Quando eu não amar mais as riquezas, elas não me farão mais falta e eu não ficarei correndo e sofrendo por causa delas.
Quando eu aceitar não mais estar no centro do universo, não vou ficar mais triste se me marginalizarem ou me colocarem em segundo lugar. E serei feliz assim mesmo. Se eu não mais desejar o primeiro lugar, não mais sofrerei quando o perder.
Quando eu aprender a viver somente com o necessário, não mais sofrerei porque não possuo aquilo que é supérfluo. Muitos dos nossos sofrimentos provém do nosso egoísmo, que escraviza a nós mesmos. O egoísmo engendra a morte dentro de nós, a caridade gera a vida. É claro que é necessário proteger a nós mesmos contra os perigos, as doenças, as dificuldades da vida, etc. Nada contra a sermos previdentes. O que não podemos é ficar “paparicando” a nós mesmos como se fossemos um reizinho que não pode sofrer, ou para quem nada pode dar errado nunca. Todo mundo sofre, todos têm problemas, todos perdem entes queridos, então, por que eu não posso passar por isso? Não sou melhor do que os outros.
É o pecado original que expulsou Deus do trono do coração do homem e aí fez sentar o nosso ego. Este passou a comandar a nossa vida ao invés de Deus, e tudo começou a complicar para o homem e para a humanidade.
A ordem de Jesus de “renunciar a si mesmo” pode parecer a princípio um contrassenso, mas é exatamente o que precisamos, é uma grande sabedoria. “Renunciar a si mesmo”, não quer dizer se desvalorizar ou jogar a vida fora, ao contrário, é deixar Deus ser o guia da sua vida, e não você. É desocupar o trono de onde partem as ordens para a sua vida, e deixar Deus sentar na cadeira de comando. Ora, afinal, quem é mais capaz, você ou Deus, para dirigir a sua vida? Se é Ele, por que então resistir? Quando Jesus diz: “… e siga-me”, Ele está mandando que você obedeça as suas leis, a Sua vontade, a doutrina que a Igreja ensina, e não, viver segundo a “sua” moral e a “sua” lei. Não queira você fazer as leis; obedeça as que Deus fez.
Todo o trabalho de Deus sobre nós, que chamamos de conversão, consiste simplesmente em dar o lugar a Deus no trono do nosso coração. E isto é difícil porque o ego apegou-se a este lugar, pelo pecado, com raízes profundas.
As ações de Deus sobre nós são no sentido de reverter o veneno do pecado original, para convencer o ego a deixar o lugar de Deus e passar a servi-lo, e não de ser servido.
A maneira mais fácil é que nós mesmos façamos esta “cirurgia” com a graça de Deus e a ação do Espírito Santo. Precisamos querer e aceitar deixar o trono que é de Deus para que Ele nos conduza com sabedoria e nos dirija com o seu poder onipotente.
“Senhor eu quero agora mesmo deixar este lugar que eu usurpei e que é Seu. Peço perdão Senhor por tanto tempo ter agido assim e não tê-lo deixado guiar a minha vida.
Mas agora, com todo o meu querer, livremente, amorosamente, Senhor, com gosto, eu dou ao Senhor o trono do meu coração, e quero ficar aos Seus pés, como um servo fiel, atento para ouvir as Suas menores ordens, e executá-las com grande amor. Divino Espírito Santo, sela em meu coração esta decisão para que nunca mais eu volte atrás nela. Amém”.
Quando você viaja de avião, e acontece uma turbulência, você não corre para a cabina do piloto para ajudá-lo ou dar-lhe ordens, porque você não entende nada de navegação aérea e de pilotagem. Apenas você fica quieto na cadeira, com o cinto de segurança atado, até que a turbulência passe, deixando o avião nas mãos do Comandante. Na sua vida deve ser assim também.
Deixe o “Piloto” comandar o voo da sua vida. Ele conhece o “avião”, ele sabe de pilotagem e a turbulência está em Suas mãos. Quando Deus permite que a gente passe por alguma turbulência, Ele está “fazendo uma obra em nós”. Esta obra é para a retirada de nós mesmos do centro de nossa vida; por isso não se assuste. Entregue o comando da vida ao Piloto.
A melhor de todas as penitências que podemos fazer nesta vida é aceitar os sofrimentos que Deus permite que cheguem a nós. É claro que isto é difícil. Os sofrimentos de cada dia de sua vida, todos eles, Deus usa para tirar o seu “eu” do centro da sua vida, para que Ele possa reinar em você. Este é um longo, lento e amoroso trabalho que Deus faz em nós.
Ele sabe o que está fazendo em você, mesmo que lhe pareça tudo muito estranho ou errado. Que sentido pode ter eu perder o emprego, ou tomar um grande prejuízo financeiro, ou perder a esposa?
Eu não sei responder a você, e ninguém sabe, mas Deus sabe que atrás disso há um desígnio de conversão para você. Ter fé é exatamente acreditar no que São Paulo disse: “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rom 8,28). A lógica de tudo isto, é então, dar glória a Deus no meio deste fogo que me queima mas me purifica. E quando você é capaz de louvar a Deus nesta hora, então, está deixando o trono do seu ser para que Deus sente aí e comande a sua vida. “Aceita tudo o que te acontecer” (Eclo 2,4) diz o livro do Eclesiástico.Quando você aceita que Deus comande a sua vida então, você aceita tudo o que lhe acontece hoje ou possa acontecer amanhã. Tudo está nas Suas mãos. Se você está aflito, angustiado, em pânico, é porque você está preocupado com você mesmo e não está aceitando o que Deus está fazendo com você agora. É duro dizer isto, mas é a realidade; ficamos como que brigando com Deus.
Diga: “Senhor, seja feita a Sua vossa vontade assim na terra como no céu!” quantas vezes for preciso, até que você aprenda a aceitar a vontade de Deus pelo que estiver passando. O medo surge exatamente porque você se sente impotente diante do problema que está a sua frente; humanamente você se vê num beco sem saída e fica em pânico.
Só tem uma saída, aceite tudo o que possa te acontecer, e que você não pode mudar, agora ou depois, e deixe os resultados nas mãos de Deus”.
Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 4 de junho de 2013

Nova paróquia da nossa Arquidiocese

(veja a cobertura fotográfica na galeria de fotos deste blog.)

OBRIGADO SENHOR

A comunidade católica da Cidade Tabajara, em Olinda, está vivendo um verdadeiro clima de alegria e muita felicidade. Isso porque a Capela de Nossa Senhora da Conceição daquela localidade tornou-se a mais nova paróquia da nossa Arquidiocese, no último dia 31 de maio.
Foi uma grande festa comandada pelo, agora, administrador paroquial Padre Anistaine Soares que, também, não escondia a sua grande emoção, por ocasião da belíssima solenidade de Dedicação daquele Templo à Nossa Senhora da Conceição.

A Missa Solene foi presidida pelo nosso estimado Arcebispo  Dom Fernando Saburido que, igualmente a todos que se fizeram presentes naquela noite festiva, não se continha com tamanha felicidade e gratidão a Deus por mais uma paróquia que se acrescenta à relação das já existentes em nossa Arquidiocese. Naquela ocasião, Dom Fernando parabenizou e agradeceu os esforços e a abnegação de toda comunidade, por haver abraçado a causa de um sonho que há muito se tornara fruto de um desejo dos católicos daquela localidade. Dom Fernando ressaltou, também, o trabalho dedicado do Padre Fabiano pároco de São Lucas, que sempre incentivou e animou a comunidade da Capela Nossa Senhora da Conceição a alcançar o que todos desejavam: ser paróquia. Por fim, Dom Fernando rendeu elogios ao Padre Anistaine que, se entregou de corpo e alma à luta da comunidade e que soube conquistar a simpatia e, é claro, a confiança daquele povo de Deus que habita na Cidade Tabajara, e assim, animado pela resposta positiva daquele povo, juntos se empenharam na busca da realização de um sonho comum a todos, cujos frutos foram sendo colhidos passo a passo, até que, finalmente, no dia 31 de maio tudo se concretizou de fato e de direito para a felicidade de todos.

Importante nisso tudo é que, o próprio Dom Fernando Saburido, quando então era o pároco de São Lucas, implantou naquela comunidade da capela Nossa Senhora da Conceição, a idéia e a necessidade daquela capela tornar-se paróquia.  A partir desses momentos, cada vez mais, cresceu, no seio daquela comunidade, o entusiasmo e a vontade de lutar por esse objetivo.  
Por tudo isso, a Igreja Católica rende graças a Deus.