domingo, 28 de abril de 2013

MAIS UM EVENTO, MAIS UMA TRADIÇÃO.



(veja a cobertura fotográfica do evento na galeria de fotos deste blog.)

 O ECC de Ouro Preto realizou mais um evento que se soma à tradição da FAMÍLIA ECECEANA; desta feita, destacamos a tradicional FEIJOADA DO ECC que aconteceu no domingo 28 de abril de 2013, nas dependências do CSU de Ouro Preto.

Mais uma vez, a feijoada do ECC transcorreu num verdadeiro clima de festa, marcada pela alegria contagiante que se espalhou durante o evento e que tomou conta de todas as pessoas que se fizeram presentes naquela ocasião.

Contamos, mais uma vez, com a grande participação da comunidade de nossa paróquia que, junto à família ececeana, garantiram o sucesso da festa.

A animação musical ficou por conta do nosso irmão ececeano Jameudo, que presenteou os convidados com um belo repertório, capaz de atender a todos os gostos musicais; por outro lado a vibração e a emoção também se fez notar por ocasião da realização de um majestoso bingo.

Vale destacar o esforço do grupo dirigente do ECC que, contando com o apoio direto e indireto dos demais irmãos ececeanos, sem dúvida alguma, garantiu que o trabalho do antes, durante e depois do evento, transcorresse, como era de se esperar, no maior clima de alegria e de doação de todas as partes.

Parabéns família ececeana de Ouro Preto, parabéns comunidade de Ouro Preto e, finalmente, parabéns a todos que colaboraram de qualquer forma com a realização de MAIS UM EVENTO, MAIS UMA TRADIÇÃO.

Por tudo isso, demos graças a Deus!    

sábado, 27 de abril de 2013

Ameaças que pesam sobre a família


familiaNós queremos falar um pouco sobre as ameaças que estão se levantando contra a família. Quem levantou todas as questões das ameaças à família? Foi o Papa João Paulo II. O Papa levantou uma série de questões que são uma ameaça para as famílias na carta que escreveu em 1994 às famílias. Vamos ver algumas citações que João Paulo II disse nesta carta.
Como os inimigos de Deus sabem que não podem destruir Deus, eles se voltam sobre a criação de Deus neste mundo que é a família, porque todos nós estamos aqui por causa de uma família, as vocações surgem a partir de uma família.
Deus entrou dentro de Si mesmo e olhando para Si, criou o homem a Sua imagem. Ele não olhou para uma árvore ou um anjo para nos fazer, o modelo para que Deus nos fizesse foi Ele mesmo. Deus não fez o homem sozinho, porque o amor não pode existir só, então Deus fez a mulher. Fez a mulher diferente do homem fisicamente, psicologicamente, afetivamente. Quanto mais o homem for masculino e a mulher feminina, mas vai existir esta atração para o amor entre si.
É muito fácil concluir que se destruirmos esta instituição (família), nós vamos destruir a sociedade na sua estrutura básica. Se você tirar as rodas de um carro, ele não anda mais. Assim estão fazendo com a sociedade, destruindo a família.
Deus entrou na humanidade pela porta da família. Maria concebeu por obra do Espírito Santo, e José recebeu Maria em sua casa e ali se formou uma família, onde Deus habitou, viveu e se formou. Jesus fez da família um Santuário. Os primeiros cristãos chamavam a família de “Igreja doméstica”, justamente porque não era permitido o culto cristão a igreja primitiva se reunia nas casas, nas famílias.
A família e o serviço sacerdotal foram as únicas instituições humanas que Jesus elevou a sacramento. E como dizia o papa João Paulo II “a família está jurada de morte” na sociedade moderna. Existe uma engenharia social que está querendo destruir a família.

“Deus entrou na humanidade pela porta da família”
João Paulo II disse:
“Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família. (.) A família está sob a mira de ataque em muitas nações. Uma ideologia anti-família tem sido promovida por organizações e indivíduos que, muitas vezes, não obedecem princípios democráticos”.
A primeira ameaça à família, segundo João Paulo II, é o divórcio. Hoje quase que no mundo inteiro o divórcio está aprovado como lei. Deus disse: “não se separe o que Deus uniu”. E o homem diz: “sim, nós criamos uma lei que divide”. Então o homem se rebela, vai contra a Deus.
Outro ponto que o Papa fala é do “sexo seguro”. “O chamado ‘sexo seguro’, propagandeado pela civilização técnica, na realidade é, sob o perfil das exigências globais da pessoa, ‘radicalmente não seguro’, e mais, gravemente perigoso”, disse João Paulo II.
Quando foi aprovado a pilula anticoncepcional, o Papa Paulo VI disse: “vai ser a desgraça da sociedade”, porque o sexo vai ser usado apenas como objeto de prazer, como abertura para a pornografia, etc. O Papa disse isso a 50 anos atrás e nós estamos vendo hoje uma desgraça que pesa sobre a sociedade. A Europa está desesperada fazendo campanha para as pessoas terem filhos, porque está sendo invadida por imigrantes. Hoje na Europa se produz mais caixões do que berços, porque morre mais gente do que nasce.
O Papa fala também do “amor livre”: O ‘amor livre’ explora as fraquezas humanas, conferindo-lhes uma certa ‘moldura’ de nobreza com a ajuda da sedução e com o favor da opinião pública. Procura-se assim ‘tranquilizar’ a consciência, criando um ‘álibi moral’. Mas não se tomam em consideração todas as consequências que daí derivam, especialmente quando a pagá-las são, para além do cônjuge, os filhos, privados do pai ou da mãe e condenados a serem, de facto, órfãos de pais vivos.
O Papa chama a atenção de filhos que são “órfãos de pais vivos”, consequência do sexo livre. Todos nós que temos família sabemos da importância do calor do pai e do calor da mãe, como é seguro para uma criança poder correr para a segurança de um pai e de uma mãe. O papa João Paulo II disse que ninguém pode ser feliz sem experimentar o amor, e este amor é experimentado de forma particular na família porque lá você não é um RG, um CIQ. A família canta “parabéns pra você”, vai te visitar no hospital quando você está doente, não te trata como um número.
O Papa fala também de que a Igreja não pode reconhecer a união de pessoas do mesmo sexo. “Não é moralmente admissível a aprovação jurídica da prática homossexual. Ser compreensivos para com quem peca, e para com quem não é capaz de se libertar desta tendência, não significa abdicar das exigências da norma moral…Não há dúvida de que estamos diante de uma grande e terrível tentação” João Paulo II em 1994
A Igreja não é homofóbica, ela ama seus filhos como eles estão, mas não pode de forma alguma aceitar o pecado.
“Amar não é desfrutar do outro, amar é construir o outro”
Outra ameaça às famílias é a pornografia. Quantas mulheres me disseram que encontraram seus maridos de madrugada vendo pornografia na internet. Homens viciados em pornografia e muitas vezes estes homens não querem mais as suas mulheres, ou pior, querem fazer da sua esposa o que viu na tela do computador. Nós ficamos bravos quando vimos as pessoas profanando as igrejas, mas estamos aceitando a profanação do Santuário de Deus que são os filhos de Deus.
Hoje nós estamos vendo um mundo cruel, um mundo que faz tudo exatamente contra a vontade de Deus. Deus diz: “não matar” e eles propagam o aborto, a eutanásia, o adultério.
Qual a missão da Igreja? É a missão de Jesus Cristo, a Igreja é o braço de Cristo prolongado aos homens na história. E a missão de Cristo foi anunciada por João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Quantas pessoas estão derramando o seu sangue como Cristo derramou para denunciar o pecado. Nós precisamos levantar a voz e condenar o mal porque ele está ficando normal, ele entra em doses homeopáticas, vai tomando a nossa consciência e, aos poucos, vamos aceitando o que Deus reprova.
Outro ponto é a tal “geração independente”. O que é isso? A pessoa solteira cisma de ter um filho mas não quer casar, então ela arruma um namorado tem um filho, depois larga o namorado e vive apenas com um filho. Não! A criança não é uma boneca, a criança tem direito de ter um lar, uma família.
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Prof. Felipe Aquino

Transcrição e adaptação: Daniel Machado

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Apresentar Jesus às crianças é papel dos pais, afirma bispo



André Alves
Enviado especial a Aparecida (SP)


Wesley Almeida / CN
"A palavra do pai e da mãe tem um valor incomparavelmente maior do que um ano inteiro de catequese com a melhor catequista", afirmou
"É imprescindível que os pais levem a sério essa responsabilidade, não apenas encaminhando a outras pessoas, mas eles diretamente dedicando-se a essa educação religiosa que é feita em grande parte de palavras, mas também de gestos". Foi o que afirmou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família, Dom João Carlos Petrini, sobre a educação religiosa que o pai e a mãe devem oferecer aos filhos.

De acordo com Dom Petrini, as crianças aprendem por "osmose", ou seja, observando e absorvendo o exemplo dos pais, assim como as palavras que lhes dirigem. Para o bispo, a catequese mais eficaz é aquela dada pela família e a ideia de colocar somente sob a responsabilidade dos catequistas os ensinamentos sobre a religião é equivocada.
"A palavra do pai e da mãe tem um valor incomparavelmente maior do que um ano inteiro de catequese com a melhor catequista", afirmou. Na opinião do bispo, a grande dificuldade para a transmissão da fé, dos pais para os filhos, no âmbito da família, está nas prioridades que pai e mãe têm.
“Os pais são muito absorvidos pelo trabalho fora e quando chegam em casa dão prioridade a outras coisas e, acaba ficando esquecida esta dimensão fundamental na primeira infância que é a educação religiosa", destacou Dom Petrini.
A criança aprende a conhecer o Invisível e a presença de Deus em sua vida cotidiana através do pai e da mãe, explica o bispo. Segundo ele, se os pais dedicarem poucos minutos por dia aos filhos para lhes comunicar Jesus, certamente isso será lembrado pelos filhos por muitos anos.

“Sempre imagino um pai que leva a criança até a Igreja, pega-lhe no colo, chega lá na frente e apresenta Jesus: esse é Jesus, Ele está na Cruz para mostrar que nos ama até o ponto de ficar na cruz a nosso favor. Mas ele ressuscitou! Está aqui! Veja esta luz, aqui é Jesus. Num minuto ele apresenta Jesus à criança. Eu garanto que quando aquele menino tiver 60 anos, tiver problemas graves de saúde, tiver conflitos a enfrentar, etc, lembrará aquele momento como um momento de conforto e de luz e que continuará a dar consolo a ele para sempre”, exemplificou Dom Petrini.

Como trabalhar a evangelização dos pais?

"As paróquias poderiam difundir a 'Hora da Família', valorizar a Semana da Família, a temática escolhida para este ano e retomando este tema em outros momentos, por conta própria”, sugeriu Dom Petrini. O bispo propõe ainda que os padres façam exortações aos pais durante a Missa, como forma de orientá-los para a educação dos filhos acerca da fé.

“É um trabalho que fazemos para evangelizar que precisa ser reinventado, usarmos a criatividade para apresentar Jesus às crianças”, disse. 
Vida e Família são assuntos da plenária desta segunda-feira, 15, na Assembleia dos Bispos, que acontece em Aparecida (SP) desde o dia 10. 

sábado, 13 de abril de 2013

O sentido do casamento



O mesmo Deus que criou o homem e a mulher uniu-os em matrimônio. A Bíblia nos diz que, ao criar o homem, Deus sentiu-se insatisfeito, porque não encontrara em todos os seres criados nenhuma criatura que o completasse.
E Deus percebeu que “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2,18a). Então, disse ao homem: “Eu vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada” (Gn 2,18b), alguém que seria como você e que o ajude a viver. E fez a mulher. Retirou “um pedaço” do homem para criar a mulher (cf. Gn 2,21-22).
Nessa linguagem figurada, a Palavra de Deus quer nos ensinar que a mulher foi feita da mesma essência e da mesma natureza do homem, isto é, “à imagem e semelhança de Deus” (cf. Gn 1,26). Santo Agostinho nos lembra que Deus, para fazer a mulher, não tirou um pedaço da cabeça do homem e nem um pedaço do seu calcanhar, por que a mulher não deveria ser chefe nem escrava do homem, mas companheira e auxiliar. Esse é o sentido da palavra que diz que Deus tirou “uma costela do homem” para fazer a mulher.
Ao ver Eva, Adão exclamou feliz: “Eis agora aqui, o osso de meus ossos e a carne de minha carne” (Gn 2,23a). Foi, sem dúvida, a primeira declaração de amor do universo. Adão se sentiu feliz e completo em sua carência. Então, Deus disse: “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gn 2,24).
Isso quer dizer: serão uma só realidade, uma só vida, uma união perfeita. E Jesus fez questão de acrescentar: “Portanto, não separe o homem o que Deus uniu” (Mt 19,6b).
Após uni-los, Deus disse ao casal: “Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gn 1,28). Aqui está o sentido mais profundo do casamento: “frutificai [crescei] e multiplicai”. Deus quer que o casal, na união profunda do amor, cresça e se multiplique nos seus filhos; e daí surge a família, a mais importante instituição da humanidade. A família é a célula principal do plano de Deus para os homens e ela surge com o matrimônio.
É muito significativo que Deus tenha dito ao casal: “crescei”; e, em seguida, “multiplicai”. Isso mostra que a primeira dimensão do casamento é o crescimento mútuo do casal, realizado no seu amor fecundo. Ninguém pode multiplicar sem antes crescer. Como é que um casal vai educar os filhos, se eles, antes, não se educaram, não cresceram juntos?
O casamento não é uma aventura nem um “tiro no escuro” como dizem alguns; é, sim, um projeto sério de vida a dois, no qual cada um está comprometido em fazer o outro crescer, isto é, ser melhor a cada dia. Se a esposa não se torna melhor por causa da presença do marido a seu lado, e vice-versa, então o casamento deles está sem sentido, pois não realiza sua primeira finalidade. Também um namoro, um noivado, ou até uma simples amizade, não terão sentido se um não for para o outro um fermento de auxílio e crescimento. Enfim, o casamento não é para “curtirmos a vida a dois”, egoisticamente; ele existe para vivermos ao lado de alguém muito especial e querido que queremos construir. É por isso que se diz que “amar não é querer alguém construído, mas, sim, construir alguém querido.”
Para ajudar o outro a crescer é preciso aceitá-lo como ele é, com todas as suas qualidades e defeitos. A partir daí é possível então, com muita paciência e carinho, ajudar o companheiro a crescer; e crescer quer dizer “atingir a maturidade como pessoa humana” no campo psicológico, emocional, espiritual, moral, etc.
Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A vontade de Deus para os esposos


FORMAÇÕES

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Se o casal não for unido, o lar não será feliz

A família começa no matrimônio; por isso a Igreja exige do casal de noivos – no altar – um juramento de fidelidade até a morte, sem a qual a família não tem sustentação. A infidelidade conjugal é a grande praga de nossos dias que vai corroendo os lares.
Para fazer a vontade de Deus, a esposa deve ser fiel em tudo a seu esposo; viver para ele e para seus filhos; nunca desejar outro homem e jamais ter intimidades com outro. Hoje vemos alguns casamentos chegarem ao fim por causa de mulheres que conhecem outros homens pela internet e acabam se apaixonando por eles. Para a mulher casada só deve existir um homem a quem possa desejar: o seu esposo. Qualquer sentimento e desejo por outro é traição e infidelidade conjugal.
Da mesma forma para o marido; não pode existir outra mulher em seus desejos a não ser a sua esposa. São Paulo já falava claro sobre isso para ambos há dois mil anos.
"Considerando o perigo da incontinência, cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido.  O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente Satanás por vossa incontinência" (I Cor 7,2-5). 
Para fazer a vontade de Deus, marido e mulher devem buscar a cada dia chegar aonde Ele quer que todo casal chegue: "Sereis uma  só carne" (cf. Gn 2, 24); isto é, serem unidos. Que nada os separe, que nada seja motivo de brigas: nem a moda, nem o dinheiro, nem os bens, nem os parentes, nem a religião, nem os programas e passeios. Nada! Que tudo seja combinado sem brigas e sem egoísmos, pois um casal egoísta é como duas bolas de bilhar: só se encontram para se chocarem e se separarem.
Como diz a música do padre Zezinho:
"Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
Que a família comece e termine sabendo aonde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir e sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.
Que marido e mulher não se traiam nem traiam os seus filhos".
Se o casal não for unido, se não viver o amor de Deus, como Jesus ensinou e como São Paulo também ensina na Carta aos Coríntios (cf. I Cor 13), o lar não será feliz, não haverá paz para os filhos, e o desenvolvimento destes não será harmonioso. Muitos filhos não gostam do próprio lar porque nele não há paz e amor. Como um jovem desse pode ser feliz?
O casal só viverá bem se cada um tiver Deus no coração; pois é a Sua graça que mata em nós "a erva daninha" do egoísmo, do orgulho, da vaidade, da arrogância, da prepotência, da autossuficiência, do amor-próprio, da ganância, da ira, da inveja, preguiça, maledicência, infidelidade, etc., e tudo o mais que destrói os casamentos.
É o amor de Deus e a Sua graça que darão ao casal a força da fé e da esperança nas horas difíceis, a coragem nos grandes desafios da caminhada conjugal. Sem Deus Pai o casal não terá bom diálogo, paciência, tolerância com os erros do outro, carinho a ser dado e resistência contra os embates da vida.
São Pedro tem palavras de exortação aos esposos:
"Vós, também, ó mulheres, sede submissas aos vossos maridos. Se alguns não obedecem à palavra, serão conquistados, mesmo sem a palavra da pregação, pelo simples procedimento de suas mulheres, ao observarem vossa vida casta e reservada... tende aquele ornato interior e oculto do coração, a pureza incorruptível de um espírito suave e pacífico, o que é tão precioso aos olhos de Deus... Do mesmo modo vós, ó maridos, comportai-vos sabiamente no vosso convívio com as vossas mulheres, pois são de um sexo mais fraco... Tratai-as com todo respeito para que nada se oponha às vossas orações" (I Pe 1, 1-7).
No casamento, o casal deve realizar a vontade do Altíssimo vivendo o mandamento:
"Deus os abençoou: 'Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a" (Gn 1, 28).
É vontade de Deus que o casal cresça na convivência mútua; e o fermento desse crescimento é o amor, a renúncia, a abnegação, sabendo cada um dizer "não" a si mesmo para dizer "sim" ao outro. Por outro lado, a missão do casamento é gerar os filhos de Deus; os futuros cidadãos do céu; por isso, um controle de natalidade baseado no egoísmo, no comodismo ou no medo deve ser evitado.
A Igreja ensina aos casais que os filhos são uma bênção de Deus; o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que: "A fecundidade é um dom, um fim do matrimônio, porque o amor conjugal tende a ser fecundo. O filho não vem de fora acrescentar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio âmago dessa doação mútua, da qual é fruto e realização. A Igreja 'está ao lado da vida', e ensina que qualquer ato matrimonial deve estar aberto à transmissão da vida" (CIC § 2366 ).
Foto
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br