domingo, 24 de março de 2013

VIA SACRA DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO




A família ECECEANA de Ouro Preto vivenciou, no sábado 23 de março, no Santuário da Mãe e Rainha,  a tradicional Via Sacra do Nosso Senhor Jesus Cristo.

A cada ano cresce a quantidade de participantes que se deslocam dos seus lares, munidos do melhor sentimento de fé e de amor a Cristo a fim de reviver a Via Sacra do Nosso Senhor.  Este ano, comprovando o fato, tivemos a oportunidade de registrar, além da grande presença da família ECECEANA, também um significativo número de pessoas da nossa comunidade que esteve presente naquele dia 23, demonstrando que o interesse em participar de um ato de fé cristã não tem (e nem deverá ter) exclusividade de qualquer forma; pelo contrário, vivenciar a Via Sacra do Nosso Senhor Jesus Cristo é dever de todos nós cristãos, pois, foi por todos que Jesus morreu e ressuscitou no terceiro dia.

Somos gratos por tudo isso, assim também como agradecemos ao Pe. Severino, reitor do Santuário de Mãe e Rainha que, nos permitiu realizarmos a Via Sacra naquele santo local e que, participou conosco durante todo o percurso e, ao final, nos dirigiu mensagem de fé e de compromisso quaresmal, além de conceder a bênção a todos que se fizeram presentes  naquela noite.
Por tudo isso, damos graças a Deus!





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segunda-feira, 18 de março de 2013

A oração do casal


FORMAÇÕES

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Um cônjuge está sempre erguendo o outro no momento de uma possível queda


Homem e mulher, que deixam pai e mãe, partem rumo ao belíssimo desafio da vivência da unidade, contando com a graça de estado do matrimônio. “Aquilo que Deus uniu, não o separe o homem” (Mc 10,9).

Só Deus é uno, só a Ele pertence o caráter de ser único, portanto, somente Ele pode transmitir a unidade aos que O buscam e n’Ele crêem... “Que todos sejam um; como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós” (Jo 17,22).

O matrimônio é um sacramento celebrado pelos cônjuges e abençoado pela Igreja, na pessoa do sacerdote. Porém, é essencial que ambas as partes, homem e mulher, tomem consciência de que, desde a bênção nupcial, a unidade entre eles se faz perfeita.

Percebe-se então, com clareza, que esse sacramento não é uma sociedade humana. Tampouco o é um simples reconhecimento, por parte da Igreja, de um casal que já vivia junto e passa a viver sob a bênção de Deus. Desde o princípio, o homem e a mulher foram criados para serem unidos e viverem o mistério da unidade em Deus. Unidade semelhante àquela vivenciada pela Santíssima Trindade. É a experiência mística de aprender a amar ao seu “próximo mais próximo”, como a si mesmo.

Nesse relacionamento, no qual Deus gera a unidade, existe continuamente uma batalha espiritual a dois. Um cônjuge está sempre erguendo o outro no momento de uma possível queda, pois o Senhor nunca permite que ambos caiam ao mesmo tempo.

Os cônjuges vêem a imagem de Jesus Cristo nas suas faces e, assim, aprendem a amar-se. No entanto, se existe uma batalha espiritual no relacionamento matrimonial, se o inimigo de Deus tenta de todas as maneiras destruir os casamentos, faz-se necessário que os esposos estejam sempre muito bem armados para se defenderem.

No mundo hodierno, dificilmente os cônjuges têm consciência do que é o matrimônio. Normalmente, quando surge uma situação mais difícil ou mesmo uma pequena discordância de idéias, ambos reagem humanamente, e, tantas vezes, assumem posturas precipitadas, ignorando as armas que Deus põe em suas mãos, por conta do sacramento do matrimônio.

Os casais têm a missão de fazer seu matrimônio cada vez mais santo. Para que esse objetivo seja atingido, faz-se necessário uma labuta incansável, como na lapidação de uma pedra bruta, do diamante, para que ele, transformando-se em "brilhante", reflita Jesus Cristo para todos os que o cercam e d’Ele têm sede.

A vida espiritual é dinâmica. O Espírito Santo é a "espada santa" de todo casal. Quantas palavras incompreendidas e duras podem ser trocadas entre os esposos que ainda não sabem que sua união é sinal vivo e eficaz de Jesus! Portanto, um casal precisa orar junto, tendo em vista o carisma de sua unidade. Homem e mulher, tornados um pelo sacramento do matrimônio, necessitam rezar unidos. Essa oração não pode ser apenas pessoal, ela precisa acontecer com o casal. A perfeita unidade da alma e do corpo cultiva-se pela oração.

Quantas vezes os casais propagam sua unidade intelectual e física, mas não experimentaram ainda a união de suas almas! Uma harmonia perfeita no casamento deve ser fundada e alicerçada em Jesus.

O casal que, reconhecendo sua pequenez como pecadores, mas sua grandeza por sua filiação divina, colocar-se totalmente carente e despojado diante da única e verdadeira fonte de amor e sabedoria e lá derramar suas almas, viverá plenamente as graças de sua unidade. “Quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles” (Mt 18,20).

A oração do casal o leva a perceber que seu matrimônio não se situa mais no plano humano. Esse modo de orar aprofunda pois a unidade do casal no mistério da unidade divina. Se a oração do casal é algo tão maravilhoso, frutuoso e que tanto agrada ao coração de Deus, por que não acontece sempre? Muitas vezes, sob a desculpa de sono ou cansaço, os cônjuges são confundidos pelo inimigo de Deus e as justificativas, parecendo legítimas, adiam ou impedem que a graça se derrame mais e mais sobre eles.

Um casal unido em Jesus terá uma família fundada na Rocha. Satanás tenta impedir essa harmonia. Ao casal cabe enfrentar essa batalha com a espada santa do Espírito e prostrar-se diariamente aos pés da cruz do seu Redentor, para clamar por sabedoria e unidade, gemer pela graça de poder perdoar-se mutuamente e, acima de tudo, de se amar de modo verdadeiro.

Os esposos que oram juntos, que recebem a Eucaristia em conjunto, fazem frutificar seus talentos e nutrem-se espiritualmente. Não mais caminharão tendo o mundo e seus valores como modelo, mas sim, Cristo, e, com destemor, enfrentarão todas as batalhas e desafios advindos do fato de viverem no mundo, sem a ele pertencerem.



Maria Adília Ramos de Castro
Fonte: Comunidade Shalom

quinta-feira, 14 de março de 2013

JÁ TEMOS PAPA!



O nosso coração está repleto de alegria, motivada pela escolha do nosso papa FRANCISCO. Graças a atuação do Espírito Santo sobre as mentes e os corações dos nossos cardeais, responsáveis pela eleição do novo papa, foi possível se chegar a uma inteligente escolha em tão pouco tempo de conclave.
Isto é uma prova para o mundo, de que a Santa Igreja Católica está e permanecerá sempre unida sob a liderança incontestável de um santo padre que, com certeza, conduzirá a nossa Igreja por rumos, cada vez mais retos e verdadeiros, na unidade do Espírito Santo para a glória de Deus Pai e Deus Filho.
Cabe a todos nós católicos, nos entregarmos a oração fundamentada na fé em Deus e na nossa Igreja para que, assim, o Espírito Santo ilumine sempre o nosso papa Francisco, na sua nova missão  a frente da Igreja de Jesus Cristo. Jamais nos esqueçamos do humilde gesto do papa Francisco, curvando-se e pedindo que o povo de Deus reza-se por ele, quando da sua primeira aparição pública após ser escolhido e anunciado o novo representante de Pedro.   Belíssimo gesto que deve ser sempre lembrando e imitado pelo clero e por todo povo católico do mundo inteiro.
Particularmente, a família ECECEANA da Paróquia São Lucas, em Ouro Preto – Olinda dá as boas vindas ao novo papa e roga a Deus que o abençoe e lhe conceda vida longa e muita sabedoria para bem orientar e cuidar do seu rebanho até quando permitir a vontade Divina.     

terça-feira, 12 de março de 2013

Amor conjugal


FORMAÇÕES

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Não desista na primeira crise


Somos chamados a ser sal e luz para este mundo. Se existe um amor conjugal, ele deve ser harmônico e concreto, pois, a partir desse sentimento, tudo anda bem.
São Francisco de Salles nos diz: "Os filhos bebem do amor entre o marido e a mulher". Que amor seus filhos estão bebendo em sua casa? O que eles estão experimentando do amor de vocês pais?
Hoje, trazemos a reflexão daquilo que é nocivo ao amor conjugal, o que constrói e o que o destrói.
No casamento, não basta olhar nos olhos e dizer 'eu te amo', assim como Pedro disse 'eu te amo' para Jesus, mas estar disposto às conseqüências do amor.
Uma coisa que destrói um casamento é o egoísmo, uma palavra que vem de ego – "eu". Quantas vezes você pensou só em si mesmo, apenas o seu "eu", mas não construiu o "nós"? Reflita em quais pontos, no seu casamento, você colocou o seu "eu" na frente das situações?
No relacionamento matrimonial, a sexualidade é divina, por isso os casais têm de ter um bom relacionamento entre si. A santidade do casamento é importante para a união do casal, porque, se o relacionamento esfria, automaticamente, vai acabando a relação que um tem com o outro. E o primeiro causador da separação é o "esfriamento" dos casais.
O antídoto para o nosso egoísmo é o 'altruísmo', que significa: "eu" me dar ao outro. Ao invés de pensar só em mim, eu me abro para ver a vontade e a necessidade da outra pessoa. É necessário que eu busque a felicidade do outro.
Deus é amor e somos criados à imagem e semelhança d'Ele. Nossa vida, na terra, nos dá um anseio para buscarmos sempre um amor autêntico e verdadeiro, que é uma graça, um dom.
Quando estamos apaixonados, nós amamos de graça; não nos escolhemos. Quando amo, dou-me à outra pessoa e ela não precisa fazer nada por mim. Este é o mesmo amor que Deus tem conosco. Este é o modelo do amor Divino.
O amor conjugal tem uma definição na Igreja: ele é humano, porque sai de uma pessoa e vai até a outra, envolvendo-a para o bem. É na generosidade que conquistamos e nos doamos, pois a felicidade está em dar-se.
Quem ama tem sempre algo a oferecer.
O individualismo é a segunda coisa que atrapalha um relacionamento, porque a vida de um casal deixa de ser vivida a dois. Mas, em um relacionamento, o cônjuge não tem mais uma individualidade e não faz apenas aquilo que quer, pois o 'sim' do Sacramento do Matrimônio torna tudo "nosso".
O ser individual tem o pecado de fazer tudo do seu jeito. Quem é a pessoa mais importante da sua vida? Não é o seu esposo e sua esposa? Então, por que tratar tão rudemente um ao outro? Chega de ser só você. Coloque sempre o "nós" entre vocês e cure esta ferida do somente "eu". Construam um "nós". Que seja, hoje, o dia do seu matrimônio a dois!
O casamento foi feito e criado para ser vivido desta forma: um encontro do "tu" para formar um "nós". Precisamos dividir e compartilhar um com o outro. O que você prometeu a viver na vida inteira, na dor e na alegria?
Ninguém gosta de ser maltratado. Quantos casamentos acabam em uma crise financeira, numa discussão, porque não estão sendo preparados para as dificuldades! Depois dos sofrimentos, sempre nos tornamos mais humanos.
Não desista na primeira crise! Deus eterniza a união matrimonial. Não basta só o seu amor, é preciso de Deus para segurar o casal.
Paulo e Mara Lourenço
Canção nova

O casal cristão deve ser reflexo do amor de Deus



Quando o casal está unido no amor de Deus, ninguém o separa. São Paulo diz que o amor é paciente, é bondoso, não busca os próprios interesses, não acaba nunca. Só o amor faz com que perdoemos uns aos outros, até mesmo quando um errou com o outro.



A família tem duas dimensões: a primeira é o “casal”, e a segunda são os “filhos”. A família é sagrada, ela não foi instituída pelo homem ou pelo Papa, mas por Deus. Ele quis dar uma ajuda adequada ao homem, por isso, deu-lhe a mulher como vemos no livro do Gênesis.

O Senhor quis que, na raiz familiar, houvesse uma aliança e, por essa razão, os casais trazem uma aliança em suas mãos. O Papa João Paulo II pedia: “casais cristãos, sejam para o mundo um sinal do amor de Deus”, de forma que, quando os demais casais os virem superando os problemas existentes no mundo, possam ver o amor do Pai.

O Criador deseja que, por meio do sacramento do matrimônio, homem e mulher sejam uma só carne, um só coração, uma só alma, um só espírito. Infelizmente, há pessoas que estão casadas há anos, porém ainda não parecem estar casadas.

Muito disso se deve ao fato de terem brincado com seu namoro, pois um relacionamento mal vivido pode gerar um casamento desestruturado. O namoro é o alicerce para um casamento, é a preparação, a parte mais demorada, mais difícil.

O Papa Bento XVI, em Sidney, na Austrália, pediu aos jovens que estes aceitassem o desafio de viver a castidade, pois, num mundo imediatista como o que vivemos, é comum que etapas sejam puladas e, consequentemente, esses jovens passem a viver realidades que não condizem com o tempo do namoro.

Um matrimônio que tem Deus como centro de sua instituição é capaz de superar qualquer desafio imposto pelos homens. Como o beato João Paulo II disse, “a família é o santuário da vida”. Aqueles que possuem fé e temem o Senhor jamais estarão desamparados.




quarta-feira, 6 de março de 2013

O poder do diálogo no matrimônio


FORMAÇÕES

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Muitas vezes, as pessoas se fecham para quem se ama


A última Encíclica do Santo Padre, o Papa Bento XVI, “Caritas in Veritate”, de 29 de junho de 2009, apresenta uma proposta de vida, na qual as pessoas devem viver a verdade. Esta verdade deverá ser procurada, expressa e encontrada na caridade; e toda caridade precisa ser compreendida, avaliada e praticada à luz da verdade. O Papa usa a expressão “ágape” para falar de caridade e “logos” para dizer da verdade. E afirma que da verdade (logos) sai a palavra dia-logos: diálogo, comunicação, comunhão. A comunhão é fruto do diálogo.
No matrimônio, o diálogo entre os cônjuges é a fonte para que o amor se alimente, cresça e frutifique em obras na própria vida do casal e também frutos de transformação da sociedade. A base do diálogo é e será sempre a verdade, mas a forma de se dizer a verdade precisa ser a caridade, com respeito à outra pessoa. Vemos muitos casais em crises conjugais por causa da falta de diálogo, por não expressarem livremente a sua opinião, causando sempre a depressão no outro, que se sente sufocado por viver a partir da verdade do cônjuge, sem poder se dizer. Eu diria até sem ser valorizado como pessoa. Por isso, o diálogo é fundamental no matrimônio.
O que seria, então, o diálogo? Arrisco afirmar que a base é a escuta; não o falar. Para se aprender a dialogar com os outros é preciso aprender a ouvi-lo sem qualquer preconceito, sem querer corrigi-lo ou interferir em sua fala. Toda pessoa precisa ser ouvida, precisa ter alguém que a escute e dê atenção às suas aspirações, sofrimentos, anseios diários... Enfim, todos precisamos que alguém nos acolha com amor e nos escute por um momento do dia. Acho este o ponto essencial no diálogo: um fala e o outro escuta, depois o outro fala e o primeiro escuta. O fruto do diálogo deverá ser o consenso, uma opinião comum.
Quando tudo isso não acontece, as pessoas acabam se fechando e não se comunicando com quem ama, porque este não soube ouvi-la ou, então, interpretou a sua fala de forma errônea, distorcendo aquilo que ouviu e reagindo de forma agressiva ou indeferente.
O centro do diálogo é a busca da verdade, e a verdade é Jesus Cristo. Nele podemos encontrar o ponto de unidade para o diálogo, por isso a importância do casal rezar juntos. Quem reza junto consegue conversar e dialogar de forma madura, com respeito. Podemos até discordar da opinião dos outros, mas é sempre bom separar o fato da pessoa. Separe e preserve sempre a pessoa; discuta opiniões. Toda discussão tem de ter como base o amor.
A verdade dita sem amor torna-se agressiva e não produz o efeito de ajuda para a melhora do outro. Se aprendermos a viver o diálogo pela verdade, mas ajustado ao amor de Deus, poderemos ser mais felizes no nosso matrimônio. Leia a Encíclica do Papa Bento XVI.
Deus o abençoe!
Diácono Paulo Lourenço
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