quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FESTIVAL DE PRÊMIOS 2012




No último dia 23 de setembro, foi realizado um grandioso bingo em prol da Festa de São Lucas.
Foi um dia marcante na vida da comunidade de Ouro Preto, que lotou as dependências da Escola Coronel José Domingos da Silva, a fim de participar de um verdadeiro “festival de prêmios”.
Além disso, podemos destacar como pontos positivos, entre outros: a brilhante e exemplar participação da família de Ouro Preto; a organização do bingo, inclusive oferecendo valiosos prêmios; a presença do nosso pároco Pe. Fabiano, que agradeceu de público o apoio e a colaboração de todos que estavam envolvidos no evento e, a participação direta do ECC na equipe de trabalho, juntamente com o conselho e as pastorais da comunidade de São Lucas. 
Esperamos contar com esse mesmo entusiasmo e essa mesma participação durante a festa do nosso Padroeiro São Lucas, em nossa Matriz, no período de 13 a 18 de outubro de 2012.

NOTA: A COBERTURA FOTOGRÁFICA DO BINGO ENCONTRA-SE NA GALERIA DE FOTOS DESTE BLOG.
VALE A PENA DAR UMA OLHADINHA.
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Hino Oficial da JMJ Rio2013



Já se pode ouvir e aprender o hino oficial da Jornada Mundial da Juventude 2013 no Rio de Janeiro, Brasil. O lançamento foi no passado dia 14 de setembro, na Festa da Santa Cruz. O hino é da autoria do padre José Cândido, de Minas Gerais. Com o título "Esperança do Amanhecer" é inspirado no Cristo Redentor de braços abertos e no tema da JMJ - "Ide e fazei discípulos entre todas as nações".

Fonte: http://www.rio2013.com/pt/multimidia/videos/127/Clipe-do-Hino-Oficial-da-JMJ-Rio2013

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Filhos órfãos de pais vivos


A tragédia dos filhos órfãos de pais ainda vivos

É tão importante a pessoa do pai na vida do filho, que o próprio Filho de Deus encarnado quis ter um pai (adotivo) na Terra. Jesus não pôde ter um pai natural neste mundo porque não havia homem capaz de gerar o Verbo encarnado; então, o Espírito Santo o gerou no sei puríssimo e virginal de Maria Santíssima.
Mas Jesus quis ter um pai adotivo, nutrício, neste mundo; e escolheu São José, o glorioso patrono da Igreja, como proclamou o Papa Pio IX, solenemente, em 1870.
Quando José quis deixar a Virgem Maria, no silêncio da dis crição de sua santidade, Jesus mandou que imediatamente o Arcanjo da Anunciação, São Gabriel, logo lhe dissesse em sonho: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por tua esposa, porque o que nela foi gerado é obra do Espírito Santo” (Mt 1, 20). E a José coube a honra de dar-lhe o nome de Jesus, no dia de sua circuncisão (Mt 1, 21).
Jesus viveu à sombra protetora do grande São José na vila de Nazaré e carpintaria do grande santo. O povo o chamava de “o filho do carpinteiro”. José o protegeu da fúria de Herodes; o levou seguro para o Egito, o manteve no exílio e o trouxe de volta seguro para Nazaré. Depois partiu deste mundo nos braços de Jesus quando terminou a sua missão terrena. A Igreja o declarou “protetor da boa morte”.
Ora, se até Jesus quis e precisou de um pai neste mundo, o que dizer de cada um de nós. Só quem não teve um pai, ou um bom pai, deixa de saber o seu valor. Ainda hoje, com 57 anos de idade, me lembro com saudade e carinho do meu pai. Quanta sabedoria! Quanta bondade! Quanta pureza! Quanto amor à minha mãe e aos nove filhos!… Ainda hoje com saudade é alegria me lembro de seus conselhos sábios.
O pai é a primeira imagem que o filho tem de Deus; por isso Ele nos deu a honra de sermos chamados pais; pois toda paternidade vem do próprio Deus. Muitos homens e mulheres não têm uma visão correta e amorosa de Deus porque não puderam experimentar o amor de seus pais; muitos foram abandonados e outros ficaram órfãos.
Mas o pior de tudo, é a ausência dos pais na vida dos chamados “órfãos de pais vivos”; e são muitíssimos. Muitos e muitos rapazes têm gerado seus filhos, sem o menor amor, compromisso e responsabilidade, buscando apenas o prazer sexual de suas relações com uma moça; que depois é abandonada, vergonhosamente, deixando que ela “se vire” para criar o seu filho como puder. Quase sempre essas crianças são criadas com grandes dificuldades; o peso de sua manutenção e educação é dividido quase sempre com a mãe solteira que se mata de trabalhar e com os avós que quando existem, fazem o possível para ajudar.
Mas a criança é criada sem o pai; a metade de sua educação podemos dizer que está comprometida; pois ela nunca experimentará o colo e os braços de um verdadeiro pai que a embale. Isto tem sérias consequências na vida dos jovens e adultos. Muitos deles, os mais carentes, acabam nas ruas e na marginalidade do crime, assaltos, roubos, drogas… cadeia.
Não é à toa que mais de 90% dos presidiários são jovens entre 18 e 25 anos. É verdade que muitos desses jovens tiveram um pai a seu lado, mas também é verdade que muitos deles não conheceram este homem, que os deveria ter criado.
Normalmente um filho que tem um bom pai, amoroso, trabalhador, dedicado aos filhos e à esposa, não se perde nos maus caminhos deste mundo.
Por isso tudo é lamentável o constatou o Papa João Paulo II em sua última viagem ao Brasil em 1997. Falando aos jovens no Maracanã, ele disse que por causa do “amor livre”, “no Brasil há milhares de filhos órfãos de pais vivos”. Que vergonha e que dor para todos nós! Quantas crianças com o seus futuros comprometidos por que foram gerados sem amor e abandonadas tristemente.
Sem um pai que eduque o seu filho, a criança não pode crescer com sabedoria, fé, respeito aos outros, amor ao trabalho e a virtude… Deixar uma criança sem pai, estando este vivo, é das maiores covardias que se pode perpetrar contra o ser humano inocente que é a criança.
Hoje, infelizmente, com o advento da inseminação artificial e clinicas de fertilização, há uma geração de jovens que não conhecem os seus pais, pois muitos foram gerados por um óvulo que foi inseminado artificialmente pelo sêmen de um homem anônimo. Esses jovens não conhecem a metade de sua história e não têm uma verdadeira família. Como será o futuro desta geração de jovens? Não é à toa que a Igreja católica é contra a inseminação “in vitro”.
Prof. Felipe Aquino

Harmonia Conjugal


FORMAÇÕES

Imagem de Destaque


Casamento, uma escola de amor

O casamento, e a família de modo especial, é uma escola de amor, porque a convivência diária obriga a acolher os outros com respeito, diálogo, compreensão, tolerância e paciência. Esse exercício forte de vivência das virtudes faz cada um crescer como pessoa humana. Na família, Deus nos ensina a amar e nos dá a oportunidade de sermos amados.
A harmonia conjugal é atingida quando o casal, na vivência do amor, ‘supera-se a si mesmo’ e harmoniza as suas qualidades numa união sólida e profunda. Quando isso ocorre cada um passa a ser enriquecido pelas qualidades do outro. Há, então, como que uma transfusão de dons entre ambos. Mas, para isso, é preciso que o casal chegue à unidade, superando as falsidades, infantilidades, mentiras e infidelidades. Para chegar a esse ponto é necessário olhar para o outro com muita seriedade, respeito e atenção.
Ninguém é obrigado a se casar e a constituir uma família, mas se tomamos esta decisão, então devemos ‘casar pra valer’, com toda responsabilidade. Aquela pessoa com quem decidimos nos casar é a ‘escolhida’ entre todos os homens ou mulheres que conhecemos; e, portanto, como o(a) eleito(a), devemos ter-lhe em alta estima, como a pessoa ‘especial’ na nossa vida, merecedora, portanto, de toda atenção e respeito.
É lamentável que entre muitos casais, com o passar do tempo, e com a rotina do dia-a-dia, a atenção com o outro, e, pior ainda, o respeito, vão acabando. Não tem lógica, por exemplo, que um ofenda o outro com palavras pesadas, o que provoca ressentimentos; não tem cabimento que o marido fique falando mal da esposa para os outros, criticando-a para terceiros. Isso também é infidelidade. Pois esta não acontece somente no campo sexual.
Por outro lado, é preciso cuidar para que a atenção e o carinho para com o outro não diminuam. É importante manter acesa a chama do desejo de agradar o outro. São nos detalhes que muitas vezes isso se manifesta: Qual é a roupa que ela gosta que eu vista? Qual é o corte de cabelo que ele gosta? Qual é a moda que ele gosta? Qual é a comida de que ele gosta? Quais são os móveis que ela gosta? Qual é o carro que ela prefere? Qual é o lazer que ele gosta? Enfim, a preocupação em alegrar o outro – sem cair no exagero, é claro – é o que mantém a comunhão de vidas.

Ouça comentários de André e Cris Bittencourt sobre o tema



Isso não quer dizer que o amor conjugal deva ser um ‘egoísmo a dois’. Como dizia Exupéry: “Amar não é olhar um para o outro, mas é olhar ambos na mesma direção”. Isto é, o casal não pode parar em si mesmo, ele tem grandes tarefas pela frente: os filhos, a ajuda aos outros, a vida na Igreja, entre outros. Importa olhar na mesma direção e caminhar juntos.
Para que a harmonia aconteça é preciso conhecer o outro. Cada um de nós é um mistério insondável, único e irrepetível. Somos indivíduos. Não haverá dois iguais a você na face da terra e na história dos homens, mesmo que se chegue ao absurdo da clonagem do ser humano. Cada um de nós é insubstituível, e isso mostra o quanto somos importantes para Deus.
Quando nos casamos, recebemos o outro das mãos de Deus e da família, como um presente ímpar, singular, sem igual, e que deve, portanto, ser cuidado com o máximo cuidado, para sempre.
É fundamental para a vida do casal que cada um conheça a história do outro: a sua vida, o seu passado, a realidade familiar de onde veio, entre outros, para poder compreendê-lo, ajudá-lo, amá-lo e perdoá-lo. Ninguém ama a quem não conhece. Quando o casal não se conhece bem, acaba cometendo dois erros: antes do casamento parece que o outro não tem defeitos; e depois do casamento parece que tem todos.
Ao conhecermos a profundidade desse ‘mistério’ que é o outro, teremos, então, condições reais de aceitá-lo como ele é, e, a partir daí, ajudá-lo a se superar.
Do livro “FAMÍLIA, SANTUÁRIO DA VIDA”
Prof. Felipe Aquino
Foto
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ser porta-voz




Estamos num momento significativo na história da sociedade. Teremos que votar novamente, colocando em prática nosso direito de cidadãos brasileiros. Com isto vamos escolher todos os nossos próximos representantes no poder executivo e legislativo dos diversos municípios. Cada eleito vai agir como nosso porta-voz e em nome do povo de seu município.

É hora de pensar em duas palavras decisivas: fé e fidelidade. Isto significa autenticidade, fato que não tem sido levado em conta em nosso país. Muitos políticos não são tementes a Deus, mas infiéis, carreiristas e não se colocam a serviço do bem comum. O povo sofre com isto e acaba assistindo atitudes de desonestidade.

O poder, verdadeiramente constituído, vem de Deus, mas isto passa pela ação livre dos eleitores. Significa que a autoridade escolhida não tem real poder se foi eleita por quem não tenha agido, na hora de votar, com plena liberdade. Comprar e vender o voto não significa liberdade plena, não é ato totalmente divino e não é voto com nobreza e consciência madura.

Todo candidato, nas eleições, procura se apresentar bem, com boa aparência e propósitos muito firmados. Mas acontece que há uma mentalidade de triunfo e muito individualista. Ela esconde interesses que não são os do povo. É como falar de fé sem obras, aparências que tentam convencer, mas privilegiam interesses próprios ou de grupos particulares.

Na verdade, ser porta-voz é ser luz para o povo. Isto é diferente de ser opressor, que tira a esperança e a alegria das pessoas. Por outro lado, o povo quase não acompanha e nem é resistente diante das atitudes dos políticos eleitos. É cômodo ser passivo porque agir supõe coragem e enfrentamento.

Não podemos ser cristãos apenas de bons sentimentos e intenções, porque a fé exige fidelidade e compromisso bem definidos, principalmente nos momentos decisivos da sociedade. Não basta confessar a fé, como o fez Pedro diante de Cristo. Temos que enfrentar as diversidades e maldades que impedem a realização do bem. É um caminho de cruz, de maturidade e coragem.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Terceiro Mandamento



Terceiro Mandamento: Guardar domingo e dias santos
O Terceiro Mandamento nos lembra que o domingo é o dia do Senhor e a ele deve ser dedicado. “Trabalharás durante seis dias e farás todas as tuas obras. O sétimo dia, porém, é o sábado do Senhor, teu Deus. Não farás nenhum trabalho”. (Ex 20,8-10) O dia do sábado no Antigo Testamento lembrava também a libertação de Israel do Egito. No Novo Testamento recorda agora a Páscoa de Jesus e sua Ressurreição no domingo; por isso, a Igreja, desde os Apóstolos guarda o domingo como o dia do Senhor. (Dominus)
Jesus ressuscitou dentre os mortos “no primeiro dia da semana” (Mc 16,2). Este “primeiro dia”, o dia da Ressurreição de Cristo, lembra a primeira criação. Enquanto “oitavo dia”, que segue ao sábado, significa a nova criação inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Para os cristãos, ele se tomou o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor (“dies dominica”) o “domingo”. São Justino já no século II dizia: “Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia (após o sábado dos judeus, mas também o primeiro dia) em que Deus extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, nesse mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos”.
O Catecismo da Igreja afirma que “Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa”. “Satisfaz ao preceito de participar da missa quem assiste à missa celebrada segundo o rito católico no próprio dia de festa ou à tarde do dia anterior. (CIC. §2180)
“Por isso os fiéis são obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito, a não ser por motivos muito sérios (por exemplo, uma doença, cuidado com bebês) ou se forem dispensados pelo próprio pastor. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado grave.” (§2181)
As necessidades familiares ou uma grande utilidade social são motivos legítimos para dispensa do preceito do repouso dominical. Neste caso a pessoa deve participar da Missa outro dia.
O domingo deve ser dedicado às boas obras; à evangelização, catequese, à caridade, aos serviços aos doentes e idosos. É o dia de se visitar os parentes, descansar; fazer uma reflexão, silêncio, meditação. Quem precisa trabalhar no domingo, então deve buscar o repouso e a oração em outro dia. E os patrões têm a obrigação de facilitar aos empregados ao menos participar da santa missa no domingo.

O perverso anteprojeto de Código Penal


DOCUMENTOS > MORAL CATÓLICA

O perverso anteprojeto de Código Penal


Click no link  abaixo e assista ao vídeo com a máxima atenção e entenda o que está acontecendo no Brasil:

http://www.diganaoaculturadamorte.com.br/

Fonte: 
http://www.diganaoaculturadamorte.com.br/

sábado, 8 de setembro de 2012

Paternidade responsável: tudo sobre o Método Billings


Entrevista com Prof. Felipe Aquino


Fonte: Editora Cléofas

No final deste mês, entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro, acontece, na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), um Curso sobre Método Billings. Ministrado pelas australianas Marian Corkill e Marie Marshell, diretoras da Organização Mundial do Método da Ovulação Billigns (WOOMB), o evento tem como objetivo ensinar às famílias como planejar os filhos de forma natural.

Mas, afinal, você sabe o que é paternidade responsável?

Confira neste artigo do professor Felipe Aquino o que a Igreja diz sobre este assunto:
A Igreja ensina que os filhos são a maior riqueza do casal. O mundo todo não vale tanto quanto uma vida humana, amada por Deus e criada à Sua “imagem e semelhança” (Gn 1,26). O nosso Catecismo diz que: “Os filhos são o dom mais excelente do Matrimônio e constituem um benefício máximo para os próprios pais” (§ 2378).

Uma vez que os filhos são uma bênção, o casal deve gerá-los à medida que puder também educá-los. Isso é uma missão, não é facultativo. Isto é, se um casal tem condições de educar bem um certo número de filhos, não deve ter menos. Contudo, se não tiver condições de criar bem, por exemplo, três, então que pare no segundo.

O critério de discernimento deve ser o “amor ao filho”, tanto para querê-lo quanto para evitá-lo. Isto é o que a Igreja chama de Paternidade responsável: ter “todos” os filhos que o casal puder criar. O critério para se limitar a natalidade não deve ser o egoísmo, nem o comodismo, e muito menos o medo e a falta de fé, mas o amor aos filhos e a Deus.

O que se observa com facilidade é que o casal, muitas vezes, prefere adquirir um carro do ano, ou fazer uma viagem cara, a ter mais um filho. Quer dizer, o filho é colocado em segundo plano na escala de valores do casal. O valor da vida não é reconhecido. É um engano afirmar que existem fome e miséria no mundo, porque há gente demais. Os estudos mostram que a terra tem potencial para produzir alimento para muito mais gente do que existe hoje.

O que falta é o amor entre os povos e entre as pessoas para haver cooperação e promoção humana. Se os trilhões de dólares que o mundo gasta a cada ano com armas fossem gastos na promoção dos povos, não haveria miséria e fome. Já possuímos, hoje, tecnologias adequadas para abarrotar o mundo de alimento; o que falta é o amor: a fome de pão é precedida pela fome de amor.

Todos os países da Europa e também o Japão estão fazendo campanha para o aumento da natalidade, porque o mundo já corre o risco de uma implosão demográfica; a população dos países está diminuindo. É curioso observar que nos bairros ricos das cidades quase não vemos crianças, ao passo que nos bairros pobres as ruas estão repletas delas. Aquele casal rico que deveria estar educando sete, oito filhos, tem apenas um, dois, enquanto o casal pobre está criando muitos. Quer dizer, as coisas estão invertidas, de cabeça para baixo. Não é que haja muita gente, há é uma perversa distribuição demográfica.

Quando o casal conclui, livre e espontaneamente, não por egoísmo, mas por amor, que não tem condições de ter mais filhos, então ele deve buscar um método natural para a limitação dos nascimentos, não necessariamente para sempre. O Método Billings, que funciona bem quando bem empregado, é o que a Igreja aceita. Mas, não é pelo fato do método ser natural que o casal pode usá-lo indiscriminadamente para limitar a natalidade. Ele só deve ser usado quando for necessário.

O Catecismo da Igreja diz ainda que:

“A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção)”. (§2399)

São condenados pela Igreja os métodos artificiais, contrários à natureza, especialmente a vasectomia para os homens e a laqueadura para as mulheres, pois são graves mutilações do ser humano.

O Método Billings é um método humano, que exige o diálogo entre marido e mulher e o seu esforço conjunto. Como ele não rende dinheiro, porque não emprega remédios, é muitas vezes boicotado e acusado de ser inseguro. Na verdade, é um método seguro e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Até nas favelas esse método tem sido ensinado com sucesso.

O que faz o ato sexual ser desvirtuado é a decisão expressa de impedir a concepção num ato que foi feito para gerar a vida. Assim, ele deixa de ser, no casamento, um sinal do amor de Deus para o qual foi feito.


O Papa João Paulo II disse certa vez:

“Tudo o que é ensinado pela Igreja sobre a contracepção não pertence à matéria livremente discutível entre teólogos… Trata-se de um ensinamento que pertence ao patrimônio permanente da doutrina moral da Igreja” (L´Osservatore Romano, 16/08/1
987, p. 2).


Fonte:http://familiadenazare.com.br/wp/nossaigreja/?tag=metodo-billings

Métodos Artificiais
 
A utilização dos métodos artificiais não é permitida pela Igreja Católica e seu uso é considerado como ilícito, pois estes métodos desvirtuam as leis da natureza e as leis de Deus; podem também prejudicar a saúde e alguns deles chegam a provocar o aborto, um pecado gravíssimo,  já que a ciência  moderna revela que o feto é um ser humano desde o primeiro momento em que o óvulo é fecundado.  Sendo assim, trata-se realmente de um assassinato de um ser indefeso, inocente e inconsciente, como acontece com quase todo tipo de pílulas e  dispositivos intra-uterinos.
Além das conseqüências físicas e psicossomáticas, os métodos artificiais apresentam ainda outras de índole humana e moral mais ampla:
  • Facilitam a infidelidade conjugal;
  • Cooperam para o descontrole sexual ou fomentam a falta de domínio dos impulsos mais primários;
  • Propiciam o perigo de instrumentalizar a mulher, colocando-a a serviço do egoísmo masculino;
  • E propicia que a autoridade pública invada por diferentes meios a intimidade conjugal.
“Os métodos anticoncepcionais são algo profundamente ilícito, que nunca, por nenhuma razão, poderão ser justificados” ( Papa João Paulo II 17-09-1983)
Estimativa do número de mortes pelo uso de alguns dos chamados métodos contraceptivos:
Produto
Estimativa mínima
Estimativa máxima
C.O. (Pílula)
834.000
4.170.000
DIU
3.823.000
3.825.000
Depo-provera
1.200.000
1.800.000
Norplant
2.250.000
2.925.000
Procedimento Cirúrgico
1.500.000
1.500.000
Prostagladina & Salina
50.000
100.000
Total
9.657.000
14.320.000
Fonte: ACI Digital
Os Métodos Artificiais mais conhecidos são:
Contraceptivos
Anti-nidatórios ( Abortivos)
*  Estes métodos, embora sejam contraceptivos possuem também efeitos anti-nidatórios.


Fonte:http://www.familiadenazare.com.br/plafam/conteudo/artificiais.php

Paternidade Responsável >>Métodos Naturais >> Método da Ovulação Billings


Método da Ovulação Billings

 
O Método da Ovulação Billings é um  presente de Deus para os casais. E este presente foi dado pelas mãos do casal Evelyn e John Billings, médicos cientistas que juntamente com a sua equipe de colegas organizaram uma metodologia que pudesse contribuir com as mulheres no sentido de que as mesmas pudessem identificar os seus sinais e sintomas de fertilidade.

É um método natural baseado no reconhecimento das alterações que ocorrem  no muco cervical  (muco produzido pelo colo uterino, região sob controle dos hormônios reprodutivos),  tanto no que diz respeito a sua aparência como sensações  que o mesmo provoca na vagina.  Estas alterações são fatores determinantes para que a mulher identifique se está em um período fértil ou infértil.

Estudos científicos mostram que o muco não só assinala o estado de fertilidade, mas também é essencial para que a concepção possa ocorrer. Isso porque, sem o muco, o transporte dos espermatozóides é impedido, e essas células germinativas masculinas morreriam rapidamente no ambiente ácido da vagina.

Quando o muco indica possível fertilidade, é necessário fazer a abstinência sexual, se não for desejada a gravidez no momento. Em geral os dias disponíveis para relações sexuais estão espalhados pelo ciclo de tal forma que a abstinência não seja exigida por longo tempo.
A natureza é sábia. Assim como um grão de milho ou de feijão, só dá origem a um nova planta quando a terra está molhada, também a mulher só dá uma nova vida quando está presente o muco cervical (está molhada).

Já nos casos em que o casal deseje um filho, o método pode ajudá-lo consideravelmente, já que os mesmos podem identificar o período em que a mulher encontra-se fértil. O MOB – Método da Ovulação Billings demonstrou evidências de ser eficaz para casais de baixa fertilidade, ajudando-os a atingirem uma gravidez. E este  deve ser o primeiro recurso em casos de aparente infertilidade.
Resumindo,  é um método que consiste, simplesmente, em permitir aos casais que eles próprios façam um auto-diagnóstico para saber em que momentos a mulher está vivendo um período  fértil ou infértil para, a partir daí,  adequar suas relações sexuais a um, ou outro momento, segundo o desejo de conseguir ou adiar uma gravidez.  Portanto, não é um método contraceptivo, mas  um método de auto-conhecimento para que o casal faça uso de sua paternidade responsável.

Além disso, vale ressaltar que trata-se de  um método que favorece o diálogo, uma intimidade maior e o carinho entre o casal, já que é um método que deve ser feito a dois.
Vantagens do Método Billings:
  • O Método Billings é aplicável durante todas as épocas da vida reprodutivas de uma mulher, sejam seus ciclos regulares ou irregulares, durante a amamentação ou na pré-menopausa;
  • É seguro;
  • Propicia o auto-controle e o auto conhecimento;
  • Já que a mulher está sempre se observando,  o método  facilita a percepção de alguma coisa que esteja errada no organismo, como irregularidades no ciclo menstrual ou corrimentos que possam caracterizar infecções;
  • Não é um método contraceptivo, se não um método  de auto-conhecimento para que o casal faça uso de sua paternidade responsável;
  • São aplicáveis a todas as condições sócio-culturais e até em mulheres cegas e analfabetas, uma vez que a descrição se faz pelas sensações na vulva.
  • Favorece o diálogo, o carinho e uma intimidade maior entre o casal, já que trata-se de um método que é feito a dois.
VOCE SABIA?
Pesquisas da Organização Mundial da Saúde apontaram 97% de eficácia do método. Já pesquisas realizadas na prática (por mais de trinta anos) pelo CENPLAFAM Confederação Nacional de Planejamento Natural da Família, da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, comprovam que o método chega a atingir 99,8% de eficácia. Portanto, este é o método mais seguro que se conhece, desde que aplicado corretamente.
Os estudos de laboratório, os dados laparoscópicos, os hormônios e as investigações acerca da infertilidade, todos confirmaram que o próprio reconhecimento da mulher proporciona uma indicação extremamente precisa ao seu estado de fertilidade.
Sabemos que a qualidade de ensino do método afeta significativamente o sucesso no entendimento e uso do mesmo,  sendo aconselhável que  os usuários possuam uma instrutora experimentada no MOB, para discutir com eles suas dúvidas ou circunstâncias especiais. E a Comunidade Família de Nazaré coloca-se à disposição de todos os interessados na aplicação desse método, para ajudá-los, GRATUITAMENTE,  na sua aplicação.

Fonte:http://www.familiadenazare.com.br/plafam/conteudo/billings.php

Como ser santo hoje?



Como podemos alcançar a santidade?
Desde a Antiga Aliança, Deus chama o povo à santidade: “Eu sou o Senhor que vos tirou do Egito para ser o vosso Deus. Sereis santos porque Eu sou Santo” (Lv 1,44-45). O desígnio de Deus é claro: uma vez que fomos criados à sua “imagem e semelhança” (Gen 1,26), e Ele é Santo, nós devemos ser santos também. O Senhor não deixa por menos. A medida e a essência dessa santidade é o próprio Deus. São Pedro repete esta ordem: “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos, em todas as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1,15-16).
Neste sentido exortava os cristãos do seu tempo a romper com a vida carnal: “luxúrias, concupiscências, embriagues, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias” (1Pe 4,3),  vivendo na caridade, já que esta “cobre a multidão dos pecados” (1Pe 4,8).
Essas são orientações claras para quem deseja viver a santidade hoje no meio desse mundo corrompido pelo pecado, sobretudo para vencer o exibicionismo, o hedonismo e a ganância. É a luta árdua e heroica para se livrar dos “pecados capitais”: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça. Esses são pais de outros pecados; sem se livrar deles não pode chegar ao limiar da santidade.
Jesus, no Sermão da Montanha chama os discípulos à perfeição do Pai: “Sede perfeitos assim como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).  Jesus pergunta aos discípulos: “Se amais somente os que  vos amam, que recompensa tereis?” (46). Para o Senhor, ser perfeito como o Pai celeste, é amar também os inimigos, os que não nos amam. “Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem e vos maltratam”(44). E mais ainda: “Não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra”(39).
Todo o Sermão da Montanha, que São Mateus relata nos capítulos 5, 6 e 7, apresenta-nos o verdadeiro “código da santidade”. É como dizem os teólogos, a “Constituição do Reino de Deus”. Santo Agostinho nos assegura que: “Aquele que quiser meditar com piedade e perspicácia o Sermão que nosso Senhor pronunciou no Monte, tal como o lemos no Evangelho de São Mateus, aí encontrará, sem sombra de dúvida, a carta magna da vida cristã” (Sermão Dom. 1,1,1;Catecismo, §1966).
É por isso que na festa de todos os santos a Igreja nos faz ler no Evangelho, as Bem-aventuranças, que são o início, e como que o resumo, de todo o Sermão do Monte. Quem quiser buscar a santidade deve meditar profundamente essas páginas do Evangelho.
É importante perceber que São Paulo começa quase todas as suas cartas lembrando os cristãos do seu tempo de que são chamados à santidade. Aos romanos, logo no início, ele se dirige dizendo: “a todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos…“ (Rom 1,7). Aos coríntios ele repete: “à Igreja de Deus que está em Corinto, aos fiéis santificados em Cristo Jesus chamados à santidade com todos…” (1Cor 1,2). Aos efésios ele lembra, logo no início, que o Pai nos escolheu em Cristo “antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis diante de seus olhos” (Ef 1,5). Aos filipenses ele pede que: “o discernimento das coisas úteis vos torne puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo” (Fil 1,10).
“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que cada um de vós saiba possuir o seu corpo em santificação e honestidade, sem se deixar levar pelas paixões desregradas como fazem os pagãos que não conhecem a Deus” (1 Tess 4,3-5).
Aos cristãos de Corinto, Paulo volta a insistir na sua segunda carta: “Purifiquemo-nos de toda a imundice da carne e do espírito realizando a obra de nossa santificação no temor de Deus” (2 Cor 7,1). Para o Apóstolo a santificação de cada um é como a realização de uma obra muito importante.
E também a carta aos Hebreus, manda procurar a santidade: “Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor” (Heb 12,14).
Todas essas passagens da Sagrada Escritura, e muitas outras, deixam claro a nossa vocação para uma vida de santidade. Santa Teresa de Ávila afirma que: “O demônio faz tudo para nos parecer um orgulho o querer imitar os santos”.
A santificação consiste em cada cristão se transformar numa cópia viva de Jesus, “um outro Cristo” (“alter Christus”) como diziam os santos Padres. É aquele estado de vida que levou, por exemplo, São Paulo a exclamar: “Eu vivo, mas já não sou mais eu, é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus” (Gal 2,20).
O Papa João Paulo II, que era um pregador incansável da santidade, disse certa vez: “Não tenhais medo da santidade, porque nela consiste a plena realização de toda a autêntica aspiração do coração humano” (Losservatore Romano, N.17,7/4/96).
“A santidade é a plenitude da vida” (LR, N.20,18/5/96).
O mesmo Papa disse certa vez que “a Igreja existe para nos levar à santidade”. Esta Mãe bendita, que Jesus nos deixou, nos guia para o céu, pelo caminho da santidade: as orações, a vida litúrgica e sacramental, sobretudo os sacramentos da Confissão e Eucaristia; a sua doutrina severa mas libertadora, etc.
Quem segue a Igreja, quem ama a Igreja, quem trabalha com a Igreja, segue o caminho da santidade. Sem vida de oração, sem a necessária mortificação dos sentidos para submeter às baixas paixões, e sem a imprescindível “vigilância” que Jesus recomendou (“vigiai e orai”) ninguém será santo. A santidade é uma conquista de cada dia, na fé, na perseverança, para fazer sempre a vontade de Deus.
Para uma vida de santidade é necessário o contato diário com a santa Palavra de Deus, pois ela nos exorta, ilumina e fortalece na luta contra o pecado. Na tentação do deserto, quando o demônio investiu contra Jesus, para tentar vencê-lo, Ele o afastou três vezes, com as palavras da Escritura: “Está escrito…”. “O homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8,3c). “Não provocareis o Senhor; vosso Deus” (Dt 6,16a). “Temerás o Senhor, teu Deus, prestar-lhe-ás o teu culto e só jurarás pelo seu nome” (Dt 6,13). E o demônio foi vencido… e se afastou. É uma grande lição para nós; afastar a tentação que nos leva ao pecado, lançando no rosto do Tentador a Palavra de Deus.
“A palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4,12).
Muitas são as sendas da santidade: o sofrimento oferecido a Deus pela nossa santificação e a dos outros nos leva à santidade. São Francisco de Sales, doutor da Igreja dizia que as melhores penitências não são aquelas que nós escolhemos para cumprir, mas aquelas que Deus permite que nos atinjam no caminhar da vida. Essas devemos aceitar com resignação. Dizia o santo que não é o doente que prescreve o medicamento, mas o médico.
Uma vida de trabalho honesto, responsável, incorrupto é outro caminho de santidade. O trabalho é a sentinela da virtude. O mau trabalhador nunca será um bom cristão e um santo. Desde que o pecado entrou no mundo, Deus introduziu nele o trabalho, não como castigo, mas como meio de redenção. Quem não trabalha, ou trabalha mau, estraga a própria vida.
O trabalho que nos santifica é aquele feito por amor a Deus, e não apenas para ganhar os sustento. São Paulo disse: “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Col 3,17). E mais: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens, certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor” (Col 3,23).
O Apóstolo no convida a trabalhar “para o Senhor” e não para os homens. Isto quer dizer que quanto você vai, por exemplo, dar uma aula, a dê como se Jesus estivesse assistindo-a. Quando você atender um paciente, atenda-o como se Jesus fosse o doente. Quando você lavar uma camisa, o faça como se Jesus fosse vesti-la. Entendeu? Isso mudo o sentido da nossa vida e do nosso trabalho e nos santifica. “Servi a Cristo Senhor”.
Para nos leigos, a família é um caminho especial para se viver a santidade. O pai se santifica quando luta pelo sustento do lar, pela educação integral dos filhos; pela fidelidade permanente e total à esposa, quando cumpre perfeitamente seu papel de pai. A mãe, da mesma forma; este “sol do lar”, como disse Pio XII, cresce em santidade no cuidado do lar e dos filhos por amor à família. Como disse João Paulo II, a família é o “Santuário da Vida”, a “domus ecclesiae” (igreja doméstica), onde se aprende o caminho da virtude, da fé, de Deus e da santidade. Os pais são os primeiros catequistas, ensina a Igreja. É no lar que se moldam os santos. Quem não conheceu a Deus no colo da mãe, poderá ser mais tarde um ateu.
Santo Afonso de Ligório (1696-1787), o grande doutor da Igreja, fundador da Congregação dos Redentoristas, disse que para ser santo é preciso duas coisas: “fazer o que Deus quer e querer o que Deus faz”. Fazer o que Deus quer é viver os Mandamentos. Jesus disse aos Apóstolos: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Quando aquele jovem pergunto para Ele o que era preciso viver para ganhara o céu, Jesus mandou que ele vivesse os mandamentos: “Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo” (Mt 19,19-20). Assim, Jesus mostrou-lhe o caminho ordinário para a santidade. E também para nós.
“Querer o que Deus quer” é saber aceitar todo sofrimento que nos atinge e que não é possível se livrar dele pela medicina e outros meios. Deus sabe nos levar à santidade pelo caminho da dor; Às vezes Deus não tem outro meio de arrancar as ervas daninhas do jardim de nossa alma.
Uma alavanca para a santidade é o “desejo do céu”. Infelizmente muitos cristãos vivem sem desejar ardentemente o céu; é um grave erro. Não fomos feitos para a terra; aqui estamos num “exílio” (paróquia em grego). São Paulo diz: “Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura” (Fil 3,20-21).
O caminho mais excelente de santificação é a devoção à Virgem Maria – fazer tudo por Maria, com Maria, em Maria e para Maria – como nos ensinou S. Luiz de Montfort no seu belo “Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Santíssima”.
Santo Agostinho disse que Maria é a “forma Dei”; a fôrma onde Deus gera santos. Buscar a santidade sem o auxilio da Virgem Maria é um caminho doloroso, mas com ela é “caminho suave, rápido e seguro”, diz São Luiz de Montfort. Sem a ajuda da Virgem Maria muitos desistiram na caminhada da santidade.
Prof. Felipe Aquino

Aceite-se para ser Feliz



Um caminho para a felicidade

Gilbert Chesterton, o grande escritor inglês, ensina que devemos pedir a Deus serenidade para aceitar o que não pode ser mudado; coragem para mudar o que pode ser mudado, e sabedoria para discernir uma coisa da outra. Quando você se aceita como é, já está se modificando. Se você não tem confiança em si mesmo, as outras pessoas também não terão confiança em você.
Não fique se comparando com outros senão a sua auto-imagem nunca será real. Sempre você encontrará gente melhor ou pior em qualquer atividade. Se preocupe apenas em servir com as qualidades que você recebeu e desenvolveu, e nada mais. Faça tranquilamente a vontade de Deus em sua vida. Seja um bom filho, um bom trabalhador, um bom pai, uma boa mãe, um esposo fiel, um funcionário honesto e competente…Se você adquirir esta maturidade, não ficará mais culpando os outros por seus erros; ao contrário, irá aceitá-los e tirará proveito deles para o seu amadurecimento. Com esta maturidade você será capaz de rir ou de chorar na hora e na medida justa, sem receios. Sua alegria ou sua tristeza virão, de fato, do interior. Assim, você saberá mudar de atitude ou de decisão, se curvará sem receios quando for necessário; será comprometido com a verdade e não com o seu orgulho disfarçado.
Li certa vez uma bela história de um garoto que queria comprar um cachorrinho; foi até a loja de animais e perguntou o preço ao dono: – Entre 30 e 50 reais, respondeu o dono da loja. O menino  puxou uns trocados do bolso e disse: – Eu só tenho 2,50 reais,  mas eu posso ver os filhotes? O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo,  seguida  de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível. Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou: – O que é que há com ele? O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse: – Esse é o cachorrinho que eu quero comprar! O dono da loja respondeu: – Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente. O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, e disse: – Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade,  eu  lhe dou 2,50 reais agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total. O dono da loja contestou: – Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos. Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu: – Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso…
Que belo exemplo! Sempre podemos ser úteis e importantes para alguém! A pessoa que se aceita não se sente ameaçada por ninguém; ao contrário, até agradece quando é corrigida ou quando lhe dão sugestões melhores.
Não se deixe irritar e aborrecer pelas pessoas, pelas coisas e pelos acontecimentos. Sorria para os outros, para o mundo, mesmo para o céu cinzento porque atrás dele há um sol a brilhar. Viver bem pode ser a arte de aceitar as coisas da vida. Aceite aquela insônia, sem brigar com ela, sem revolta, assim ela deixará de ser sua inimiga e transformará em amiga. Aceite aquela perda sem revolta, aceita aquela doença sem amargura, trate-a como amiga.
Aprenda a transformar os males em bens e os inimigos em amigos. Aceite o vizinho desagradável, por amor a Deus, porque ele é seu irmão, e assim você o transformará em um bom amigo. A aceitação é uma poderosa alquimia que transforma o mal em bem dentro de nós mesmos. Quanto mais você rejeitar as coisas que o desagradam, mais elas se voltarão contra você como inimigos.
É muito importante também saber se colocar no lugar dos outros para poder entender os seus problemas, e aceita-los. Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: “Por favor, ajude-me, sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e o perfume e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras”. Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la”. Veja, uma mudança de atitude pode mudar muita coisa.
Não importa a beleza do seu corpo: a feiúra é dos homens. Não importa o formato do seu nariz: o que importa é inspirar e expirar a fé. Não importa o desenho de suas orelhas, mas o que ouve a sua alma quando Deus e os outros falam. Não importa a cor e o formato dos seus olhos, mas a inocência com que ele vê as coisas. Não importa a fragilidade do seu corpo pouco atlético, mas a fortaleza espiritual do seu coração.
Não importa se você é gordo ou magro: importa que você, de qualquer jeito, seja uma pessoa que ama. Não importa se suas mãos são delicadas ou grossas, negras ou brancas: importa que elas façam o bem e enxuguem as lágrimas dos que choram. Não importa o tipo de cabelo que você tem sobre a sua cabeça, mas os pensamentos que tem dentro dela. Não importa que as suas pernas não sejam belas e bem torneadas, mas que elas sejam ágeis para fazer o bem.
Não importa que a sua voz seja grossa e seu canto seja desafinado, o que importa é suas palavras possam consolar os que choram. Não importa o comprimento dos seus braços: mas o bem que eles fazem. Não importa o perfil do seu corpo: mas a beleza do seu espírito. Não importa a cor da sua pele, mas a brancura da sua alma. Não importa que o seu corpo vá envelhecendo e morrendo aos poucos, importa que o seu espírito vá se renovando dia a dia. Não importa que um dia este mundo acabe para você, o céu é eterno.
Prof. Felipe Aquino